Apelar para Deus em ocasiões de grande necessidade é quase instintivo nos seres humanos. Voltar-se para Deus é natural, pois, na verdade, cada um de nós é realmente o filho de Deus. A Bíblia diznos: “Não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra vez atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.” Romanos 8:15.
Quando uma criança tem pesadelos, freqüentemente chama em voz audível: “Mamãe, mamãe”, e isso faz com que a mãe acorra imediatamente ou que o filho acorde. Também nós podemos acordar do pesadelo da existência mortal, apelando para nosso Pai-Mãe Deus em profundo e reverente anelo: “Pai-Mãe Deus, acorda-me. Abre meus olhos para a presença celestial de Tua totalidade e bondade.”
Quando alguém tem um sonho, geralmente não percebe que está dormindo. Semelhantemente, os seres humanos, adormecidos na crença de que a vida está na matéria, em geral não reconhecem a natureza ilusória desse sonho ou falsa crença. Com freqüência, a beleza do sonho, ou sua aparente promessa, ilude-nos, fazendo-nos pensar que a vida na matéria é o real e que tem algo de bom a oferecer-nos. Mas, a beleza e a promessa do sonho são, quando muito, a tentativa que fazem os sentidos materiais, de se apoderarem da realidade espiritual. Como um estado de sonho é o suposto contrário da vida em Deus, o Espírito, o sonho em si não tem nada de permanente a oferecer-nos. A Sra. Eddy fala no despertar da ilusão material, quando escreve em Ciência e Saúde: “As duras experiências provenientes da crença na suposta vida da matéria, bem como nossos desenganos e sofrimentos incessantes, levam-nos, como crianças cansadas, aos braços do Amor divino. Então, começamos a compreender a Vida na Ciência divina.” Ciência e Saúde, p. 322.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!