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Minha vida tem hoje pouca semelhança com o que era seis anos...

Da edição de janeiro de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


Minha vida tem hoje pouca semelhança com o que era seis anos atrás, quando retomei com seriedade o estudo de Ciência Cristã. Conquanto eu tivesse sido educada na Ciência, desviei-me de seus ensinamentos durante os anos de faculdade e nos primórdios da idade adulta. Pensei que, se vivesse em conformidade com as exigências morais e espirituais desta Ciência, eu perderia algo da vida. Este raciocínio provou-se errôneo, pois, mediante meu renovado estudo, consegui o verdadeiro sentido espiritual da vida e muito mais.

Pouco após eu haver retomado o estudo de Ciência Cristã, meu marido e eu desejamos constituir família. Logo pensei que ficara grávida, mas houve problemas desde o começo. Entrei em contato com uma praticista da Ciência Cristã, que concordou em orar por mim. Também contratei um médico para realizar o parto, a fim de cumprir com a lei estadual. Passaram-se três meses, e um dia comecei a ter hemorragia. Embora os testes médicos houvessem confirmado e agora reconfirmado a gravidez, a situação persistiu até que aparentemente tive um aborto.

Devido ao aborto, chamamos o médico. Este me informou que eu não estivera grávida, mas que tinha tido um tumor. Disse que patologistas examinariam o crescimento para determinar se era maligno ou não. Enquanto o médico me dizia tudo isso, uma vozinha interior orava: “Ó Deus, dê-me forças”, pois eu sentia que só mediante a confiança radical em Deus ficaria curada dos efeitos físicos e psicológicos daquela experiência.

Mais tarde, um trecho da lição bíblica da semana (encontrada no Livrete trimestal da Ciência Cristã) provou ser exatamente o de que eu precisava. À página 264 de nosso livro-texto, Ciência e Saúde, a Sra. Eddy afirma: “A matéria desaparece sob o microscópio do Espírito.”

Como meu marido não é Cientista Cristão, achei importante diminuir sua preocupação, submetendo-me a um exame geral. Por isso, voltei ao médico para uma consulta final. Este informou-me que, embora tudo estivesse em ordem, eu precisaria submeter-me continuamente a exames e testes médicos, no decorrer dos dois anos seguintes, a fim de certificar-me de que a doença não havia retornado. (Não voltei ao médico nem me submeti aos exames sugeridos.)

No tempo em que eu pensava estar grávida, eu me havia tornado membro de uma filial da Igreja de Cristo, Cientista. E, pouco após a experiência aqui citada, fui convidada a lecionar a classe dos pequeninos na Escola Dominical. A princípio, devido a um sentimento de autocomiseração, vi-me tentada a manter-me afastada de crianças. Estar em contato com elas me entristecia, pois minha tentativa de ter filhos fora desfeita, e a opinião médica não era nada animadora quanto à perspectiva de eu vir a dar à luz uma criança, no futuro. Por fim, no entanto, aceitei o cargo na Escola Dominical e aprendi muitas lições que contribuíram para a cura final.

O tumor não reapareceu, mas só após quase um ano de trabalho com uma praticista, em várias ocasiões, e de orar por mim mesma, livrei-me, por fim, de todos os temores relacionados com o incidente. Fui então capaz de ver que, em realidade, aquela experiência nunca havia tocado minha natureza espiritual real.

Novamente senti desejo de ter família, mas não houve gravidez enquanto não abandonei muitos conceitos mortais e egotistas acerca de maternidade. Uma citação de Ciência e Saúde foi muito importante para mim naquela ocasião (p. 263): “Os mortais são egotistas. Julgam-se trabalhadores independentes, autores pessoais e até criadores privilegiados de algo que a Divindade não queria ou não podia criar. As criações da mente mortal são materiais. Só o homem espiritual, que é imortal, representa a verdade da criação.” Afinal, com alegria tive dois partos harmoniosos, realizados em casa, atendidos por um médico.

Uma cura anterior de todo desejo por bebidas alcoólicas me permitiu ser membro da igreja filial, e nela um de nossos quatro filhos está hoje matriculado na Escola Dominical. Trabalhar numa igreja filial, e a favor do movimento da Ciência Cristã de outras formas, proporciona-me incontáveis oportunidades de progresso em compreensão espiritual, ao colocar em prática o que aprendo mediante o estudo desta Ciência. Tornei-me mais compreensiva, mais paciente e, acima de tudo, mais amável desde que percebi quanto amor o Pai tem por mim e por todos os Seus filhos. Tenho sido abundantemente abençoada e a oração e o estudo de Ciência Cristã continuam a revelar-me a beleza da Vida.


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