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Palavras não podem expressar a profunda gratidão que sinto pela...

Da edição de janeiro de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


Palavras não podem expressar a profunda gratidão que sinto pela Ciência Cristã, que restabeleceu a cura espiritual ao cristianismo.

Há vários anos, tive uma cura que certamente me comprovou este fato eterno (Salmos 46:1): “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.” Naquela ocasião eu havia sido convocado pelo Exército dos Estados Unidos da América. Assim como a todos os novos soldados, mandaram-me para o campo de treinamento básico de combate, atividade física intensa e altamente estruturada. Certa manhã, no decurso daquele período de exercícios, acordei cedinho, sentindo-me tão fraco que quase não me conseguia mover. Após um exame médico obrigatório, fui apressadamente removido para um quarto especial e posto sob quarentena médica. Então me foi dito que eu havia contraído meningite da medula.

Ao pensar nesse diagnóstico médico fiquei terrivelmente amedrontado. Nunca antes eu havia estado sob qualquer supervisão médica, pois sempre confiara no tratamento pela Ciência Cristã para a cura. Embora eu pudesse apreciar os motivos da prática médica em querer aliviar o sofrimento humano, estava assombrado pelo grande desafio que o ambiente médico representava para o meu esforço de calma e devotadamente confiar em Deus.

Expliquei ao oficial-médico que eu era Cientista Cristão e que gostaria de confiar na Ciência Cristã para a cura. Depois de muita persuasão de minha parte, ele consentiu, por fim, que eu fizesse uma chamada telefônica a um praticista da Ciência Cristã. Mas, recusou-se a me dispensar dos tratamentos médicos e não permitiu que eu deixasse o pavilhão de isolamento. Ficou óbvio que nessa questão eu não tinha escolha.

Diante das circunstâncias, pode-se imaginar com que enorme esperança fiz aquela única e preciosa chamada telefônica. Quando descobri que não obtinha resposta do único praticista registrado que vivia na comunidade local, fiquei apavorado. Percebi que, uma vez levado de volta para o pavilhão de isolamento, minha única esperança de sobrevivência estaria com Deus.

Minha condição física, naquela época, estava se deteriorando rapidamente. De fato, a enfermeira confidenciou-me que o oficial-médico não esperava que eu sobrevivesse. Comecei a vaguear entre estados de consciência e de inconsciência, orando a Deus, de todo o coração, a cada momento em que estava acordado. Todo tipo de sugestão mortal agressiva de dor, angústia e desespero que alguém pudesse imaginar, batia à porta de meu pensamento. Eu me sentia no vale da sombra da morte.

Então, perante minha consciência, cintilou como um relâmpago esta verdade eterna que eu havia aprendido na Escola Dominical da Ciência Cristã: “O ser individual do homem não pode morrer nem desaparecer na inconsciência, como também não o pode a Alma, pois ambos são imortais” (Ciência e Saúde por Mary Baker Eddy, p. 427). Recordei o debate sobre a morte que tivéramos numa das classes da Escola Dominical. Havíamos concluído que Deus, o criador da vida, não poderia ser o autor da morte. “Portanto, o que é a morte?” perguntei-me. De súbito, entendi que a crença na morte não tinha sobre mim nenhum poder real. O único poder aparente que a morte teria em minha experiência humana seria o poder que eu lhe conferisse por meu próprio consentimento.

Sem mais demora, decidi ficar de prontidão, recusando dar-lhe meu consentimento. Também recusei dar meu consentimento mental a qualquer método de cura que não fosse o da Ciência Cristã. Quando assumi esta defesa mental, o desespero desapareceu instantaneamente. A influência curativa proveniente do Cristo — a verdadeira idéia da identidade real do homem espiritual — começou a transformar minha consciência, pois eu estava cedendo à lei de Deus, à lei da Vida, ao invés de ceder à assim chamada lei da morte instituída pela mente mortal. Essa mudança começou a trazer cura ao meu corpo. Veio-me esta mensagem angelical: “Vou sobreviver, porque Deus é minha Vida.” E estas palavras de um querido hino do Hinário da Ciência Cristã foram também de grande ajuda (n°148):

Quem no Amor habita,
Não sente mais temor;
Confiança irrestrita
Merece o Senhor.
Se ruge a tormenta,
Buscando me prostrar,
Com Deus que me sustenta
Não posso fraquejar.

Minha temperatura começou a baixar dos 40,5 graus. Os períodos de plena consciência tornaram-se mais prolongados e eu conseguia ler mais eficazmente de meu livro Ciência e Saúde. Continuei a orar. Eu sabia que minha vida estava nas mãos de Deus, e, que melhor médico eu poderia ter? Afirmei que minha identidade real era espiritual e que a expressão de qualidades derivadas de Deus, tais como paz, regozijo, harmonia, amor e saúde era tudo o que Deus sabia de mim.

Reconheci que não havia lugar para o medo em minha verdadeira identidade. Uma contribuição vital para a cura foi a erradicação do medo em meu pensamento. Em Ciência e Saúde. lemos (pp. 391—392): “O medo é a fonte da doença, e dominas o medo e o pecado através da Mente divina; logo, é pela Mente divina que vences a moléstia.” E, mais adiante, no mesmo parágrafo, a Sra. Eddy escreve: “O medo, que é um elemento de toda moléstia, tem de ser expulso para reajustar a balança a favor de Deus.”

Verdadeiramente, é a saúde o estado normal do homem criado por Deus. Como abandonei completamente um sentido mortal de identidade em troca da total confiança na Divindade, nosso amado Pai-Mãe Deus cuidou do resto. Todos os sintomas físicos de meningite da medula desapareceram. Eu estava completamente curado.

Na manhã do meu terceiro dia no isolamento, um oficial-médico veio para o lado de minha cama fazer uma inspeção de rotina. Enquanto ele examinava minha ficha médica, eu sabia em meu coração que essas informações médicas haveriam de mostrar minha cura física completa. Ele me olhou incrédulo e começou a reexaminar a ficha. Levantando-me da cama (pela primeira vez, desde que eu tinha voltado para o isolamento), segui-o apressadamente até o consultório. Então expliquei que eu havia sido curado graças ao tratamento pela Ciência Cristã. Embora o médico admitisse relutantemente que aquilo era um “milagre”, ainda achava que eu necessitava permanecer no isolamento para “observação”. Orei, cônscio de que Deus, e não um oficial-médico do Exército, determinaria meu lugar adequado. Após breve troca de idéias, o médico mudou de opinião e decidiu assinar meus papéis de alta do hospital.

Eu estava completamente livre! Literalmente pulei de alegria, enquanto caminhava para fora do prédio. Foi um momento glorioso e que sempre prezarei. Qual o grau de liberdade de que eu então gozava ainda estava por ser provado.

No final do treinamento básico, cada soldado submetia-se a um teste de treinamento de combate físico. O teste consistia de uma série de corridas cronometradas, em percursos cheios de obstáculos que simulavam as condições num campo de batalha, tais como arame farpado e altas amuradas, e o soldado carregava pesado equipamento militar, inclusive um rifle. O teste era avaliado convertendo-se num sistema de pontos os vários eventos cronometrados. A contagem pedia um mínimo de trezentos pontos (abaixo disso eu teria que repetir o treinamento básico) até um máximo de quinhentos pontos (contagem a que poucas pessoas tinham conseguido chegar). Minha contagem no teste foi de quatrocentos e noventa e nove pontos. Acredito que, sob as circunstâncias, tal avaliação serviu para dar provas adicionais da eficácia da cura por Cristo, a Verdade.

Sou infinitamente grato a Deus pela Sra. Eddy, por tudo o que ela fez para estabelecer o movimento da Ciência Cristã e, deste modo, tornar esta preciosa Ciência da cura acessível a toda a humanidade.


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