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Quando meu marido e eu nos casamos no final da década de 60,...

Da edição de dezembro de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando meu marido e eu nos casamos no final da década de 60, naturalmente ansiávamos por felicidade. Este segundo casamento era-me especialmente importante, visto que o primeiro não tinha dado certo, deixando sob minha responsabilidade duas filhas ainda jovens.

No processo de adaptação entre nós, as garotas, seu padrasto e eu, foram surgindo problemas difíceis, cuja origem parecia estar em diferenças culturais. Meu marido havia nascido e crescido em outro país; e não se interessava pela Ciência Cristã. Eu, porém, tinha sido criada nesta religião e nela havia me apoiado a vida toda. Assim, eu pedia freqüentemente auxílio por meio de oração a uma praticista da Ciência Cristã. Em cada caso, a necessidade imediata ficava satisfeita rapidamente. No entanto, entre meu marido e eu continuavam as divergências.

Finalmente, cresceu em nós um antagonismo que foi aumentando e, após onze anos de casamento, meu marido mudou-se de casa e registrou o pedido de divórcio.

Depois que meu marido partiu, aceitei maior número de alunos na minha classe de música, para manter-me financeiramente. Enquanto isso, as numerosas atividades na igreja obliteravam, de certa forma, meus sentimentos de rejeição e abandono. Todavia comecei a perceber que, em busca de conforto, eu estava me volvendo mais para os amigos do que para Deus. Eu ainda não havia me dado conta de que volver-me radicalmente a Deus curaria todas as dificuldades subjacentes, e, bem assim, a própria divergência. Mas eu percebera que a justificação própria havia se alojado clandestinamente no meu pensamento e que eu passara a raciocinar muito humanamente no esforço de resolver o problema — tática essa que, na verdade, apenas agravara a situação.

Assim, cerca de nove meses depois de nos havermos separado, meu marido e eu começamos a pensar em reconciliação. No decorrer dos meses que se seguiram (com a ajuda de uma praticista) orei fervorosamente quanto ao que fazer e conversei sobre o assunto com meu marido. Finalmente, pareceu-nos que a reconciliação seria a atitude correta para nós. Como por aquela época as garotas já tinham independência financeira, o novo acordo que fizemos visando nosso reatamento dizia respeito às nossas próprias divergências do passado.

Eu e meu marido estávamos felizes em começar tudo de novo. Mas, não demorou e muitas de nossas antigas diferenças ressurgiram. Comecei a perceber que meras promessas humanas não bastam para estabilizar um casamento e que um sólido alicerce espiritual tem de ser construído pela oração e pela demonstração, baseadas na percepção clara de que Deus é a única Mente todo-harmoniosa e que o homem é criado à imagem e semelhança dessa Mente. A resposta à pergunta “O que é o homem?” em Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy inclui estas palavras (p. 475): “... aquilo que não tem uma só qualidade que não derive da Divindade.”

Quando me sentia tentada a aceitar falhas de caráter em meu marido como reais, eu me apegava radicalmente à declaração acima. Também foi muito útil uma idéia expressa num folheto da Ciência Cristã sobre a defesa espiritual diária. As idéias relacionadas com auto-análise honesta e amor sincero deram a sacudidela necessária na justificação própria que ainda se alojava no meu pensamento — condição a que a Sra. Eddy se refere, quando descreve “a dureza adamantina do erro”. [O trecho completo em Ciência e Saúde diz o seguinte (p. 242): “Em paciente obediência a um Deus paciente, trabalhemos por dissolver, com o solvente universal do Amor, a dureza adamantina do erro — a obstinação, a justificação própria e o egotismo — que faz guerra contra a espiritualidade e é a lei do pecado e da morte.”]

Depois disso comecei a estudar mais profundamente a lição bíblica semanal contida no Livrete trimestral da Ciência Cristã. Li, reli e ponderei o Sermão do Monte, de Cristo Jesus (ver Mateus, capítulos 5–7) e também a análise profunda que S. Paulo faz do amor cristão, a qual se encontra em 1 Coríntios, capítulo 13. No passado, quando eu tentava orar, sentia-me, às vezes, um pouco desanimada como se, na verdade, eu não soubesse orar de maneira eficaz. Mas a minha necessidade de perceber a harmonia neste caso era premente e fez-me prosseguir tentando, até que orar tornou-se-me natural e me trouxe inspiração. Na época, conversei com meu marido sobre o quanto eu desejava expressar mais das qualidades crísticas e esforcei-me em pôr em prática esse desejo.

A mudança que gradualmente se operou em nosso casamento é motivo da maior alegria. A delicadeza, o respeito e a unidade de propósitos que se desenvolveram nos últimos quatro anos enchem o meu coração de gratidão a Deus. Também me regozijo com que meu marido começou a estudar Ciência Cristã.

Estou grata pelas muitas curas de problemas físicos que ocorreram em nossa família por meio da oração. Outras bênçãos incluem filiação em A Igreja Mãe e em uma filial da Igreja de Cristo, Cientista, assim como o Curso Primário de Ciência Cristã. Agradeço a Deus pelos praticistas que comigo trabalharam em diversas ocasiões — e pelo carinho e bondade que me demonstraram.


Os pormenores que minha esposa relatou em seu testemunho estão corretos. Fico grato pela cura de nosso casamento, e por poder volver-me à Ciência Cristã em busca de auxílio para qualquer tipo de problema.

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