Há muitos anos, antes que eu ouvisse falar em Ciência Cristã, minha irmã adoeceu e foi operada várias vezes. Um dia, quando eu a visitava no hospital, o médico chamou-me à parte e recomendou-me procurar conforto em minha religião, porque minha irmã nunca se recuperaria. Essa notícia abalou-me. Dois anos depois, minha irmã faleceu. Orei a Deus, mas Deus parecia muito distante para me ouvir. Pela primeira vez em minha vida entrei em conflito com o que aprendera de meus estudos religiosos.
Ensinaram-me que Deus envia coisas ruins — o mal e a doença — e que, quanto mais paciente e humildemente suportássemos a enfermidade, tanto maior seria a nossa recompensa no céu. Continuei a orar, mas, pelo que sei agora, sem compreensão. Quatro anos mais tarde, minha mãe faleceu. Àquela altura, senti-me completamente abandonada. Embora não obtivesse satisfação em orar, continuei orando da melhor maneira que conhecia. Anos se passaram, fiquei doente e fui operada. Isso não resolveu o caso. Ia trabalhar cheia de dores e esforçava-me para fazer tudo o melhor que podia.
Por aquela época, tomei conhecimento da Ciência Cristã pela primeira vez quando uma amiga escreveu-me a respeito. (Sou-lhe grata por isso, de todo o coração.) Mais tarde, ela enviou-me um exemplar de cada, da Bíblia, do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, da Sra. Eddy, e do Hinário da Ciência Cristã. Passei a lê-los todos. A seguir, fui passar as férias na casa dessa amiga e, perto da casa dela, assisti aos cultos na filial da Igreja de Cristo, Cientista. Foi uma época especial para mim. Ponderei esta frase (de 1 João 4:16): “Deus é amor”, escrita na parede da igreja, e voltei a confiar no Pai. Mas ainda não entendia como aplicar a Ciência Cristã.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!