Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Houve uma época de minha vida em que me afastei da prática da...

Da edição de fevereiro de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


Houve uma época de minha vida em que me afastei da prática da Ciência Cristã. Também me tornei bastante egotista e dura, e tendia a justificar meus enganos. Foi durante aquele tempo que sofri de paralisia facial. Contudo, não me voltei para a Ciência Cristã em busca de ajuda. Contratei os serviços de um fisioterapista, que me tratou durante três meses. A paralisia foi lentamente desaparecendo. Mas eu não estava realmente curada, nem havia melhorado a qualidade de meus pensamentos.

Dois anos mais tarde, no dia de Natal de 1971, a paralisia voltou. Durante os dois anos precedentes eu havia estudado Ciência Cristã de vez em quando, mas não durante muito tempo. E, por certo, eu não gostava do tipo de pessoa em que me tornara. Por isso, quando a paralisia voltou, fiquei convencida de que, dessa vez, eu tinha de confiar em Deus para a cura. Comecei por ler Ciência e Saúde de autoria de Mary Baker Eddy. O capítulo intitulado “A Prática da Ciência Cristã” deu-me inspiração e vigor.

Àquela altura telefonei a uma praticista da Ciência Cristã e pedi lhe ajuda. A praticista recomendou que eu lesse o capítulo “Semeadura e Colheita” do livro de autoria da Sra. Eddy Unity of Good. Um trecho afirma (p. 8): “Tudo é tão real quanto o fizeres, e não mais. O que vês, ouves, sentes, é um estado de consciência, e não pode ter outra realidade que não a do conceito que entretens a esse respeito.” Isto me impressionou vivamente. A praticista também me animou a obter compreensão melhor da lei de Deus e do que significa ser obediente a Sua lei.

Quando eu ficava tentada a aceitar sugestões errôneas, ponderava as verdades espirituais que aprendera com meu estudo. Certo versículo da Bíblia destacou-se especialmente (Isaías 55:8): “Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.”

Surgiram oportunidades de ajudar outras pessoas e isso deu-me menos tempo de preocupar-me comigo mesma. Comecei a fazer tudo com alegria.

Como o meu rosto ainda estava com um lado paralisado, eu não conseguia sorrir, mastigar nem falar normalmente. Eu tinha de superar o constrangimento. Ponderei a verdade de que tudo o que realmente pode ser visto é o bem e foi Deus quem o fez. Mantive-me em estreito contato com a praticista e, quando me sentia desanimada, eu lhe telefonava.

À certa altura, quando me achava particularmente desanimada, li esta frase em Ciência e Saúde (p. 306): “Imperturbada em meio ao testemunho chocante dos sentidos materiais, a Ciência, sempre entronizada, vai desvendando aos mortais o Princípio divino, imutável, harmonioso — vai desvendando a Vida e o universo, sempre presentes e eternos.” Reconheci então que, embora aos sentidos materiais não houvesse melhora, muito progresso espiritual estava se dando.

Outro trecho de Unity of Good foi útil (p. 10): “É insensato tentar calcular os Seus métodos poderosos, de acordo com a evidência que se apresenta aos sentidos materiais.”

De vez em quando eu trabalhava numa tipografia, mas não havia sido convocada ao trabalho desde que a paralisia retornara. Certo dia, minha chefe telefonou e perguntou se eu estava disposta a trabalhar. Preocupada porque só conseguia sorrir com um dos lados do rosto, disse-lhe que não poderia ir, porque estava demasiado ocupada com os afazeres de casa. Após desligar o telefone, perguntei-me se essa decisão estaria certa e pedi orientação a Deus. Abri o Ciência e Saúde e li na página 241: “O erro dos séculos é pregar sem praticar.” Ora, eu vinha afirmando que tudo o que verdadeiramente pode ser visto é o bem que Deus criou e, no entanto, eu não estava pondo-o em prática. Então telefonei à minha empregadora imediatamente e lhe contei da paralisia e de minha confiança na Ciência Cristã para a cura. Afiancei-lhe que podia realizar o trabalho. Ela disse-me que tinha conhecimento da Ciência Cristã e que compreendia ser aquele um momento de provação para mim. Convidou-me a trabalhar, ao que acedi. Pelo final do dia eu já movia a boca livremente!

Daí por diante, quando coloquei em prática todas as verdades espirituais que eu estava aprendendo a respeito de minha identidade real como o homem criado por Deus, houve progresso diário, até que a cura se completou. Hoje, não restam traços da paralisia e todo o medo de que possa voltar ficou curado.

Sou grata pela constante ajuda da praticista, e por todas as verdades maravilhosas de que tomei conhecimento, quando delas necessitei. Percebo que o Cristo estava agindo em minha consciência e que, sem a ajuda de Deus, eu teria estado perdida. Cada passo foi de progresso, cada dia, renovado com a cura.


Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / fevereiro de 1985

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.