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A direção inevitável do Amor — não o destino

Da edição de maio de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


Frases do tipo “se tem que acontecer, acontece” sugerem que há acontecimentos fora de nosso controle, o resultado do “destino”. Tais acontecimentos às vezes são bons e, às vezes, maus, mas sempre considerados inevitáveis. Será que há uma saída para você, para mim e para toda a humanidade? Sim, há!

A Ciência Cristã honra o exemplo de Cristo Jesus, ensinando que a única influência a governar o homem é, em realidade, Deus. Em tudo que fazia, Jesus obedecia à vontade de Deus, seu Pai, e nunca aceitava nenhum outro poder. Livrou pessoas de aceitarem a suposta inevitabilidade do sofrimento, do pecado e da morte, como quando curou o homem no tanque de Betesda, perdoou a mulher acusada de adultério e ressuscitou Lázaro. Ver João 5:2-9; João 8:3–11; João 11:1–44. Há na Bíblia inúmeros outros exemplos de curas, mas essas três servem para ilustrar a habilidade do Mestre em romper os grilhões de crenças fatalistas. Mostram-nos que não temos de aceitar as predições do erro quanto à nossa saúde, nossa segurança ou ao nosso futuro.

A Sra. Eddy escreve no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde: “O homem é tributário de Deus, o Espírito, e de nada mais.” Ciência e Saúde, p. 481. No mesmo livro, ao falar das coisas que estorvariam nossa compreensão de Deus, declara: “A Ciência divina despedaça essas correntes, e então se afirma o direito que o homem tem, por nascimento, de tributar lealdade somente a seu Criador.” Ibid., p. 226.

O Amor, nosso Pai-Mãe Deus, abarca tudo e é todo-poderoso. O amor do Amor, provindo de sua fonte inexaurível, não pode nunca esfriar ou, de repente, tornar-se indiferente.

O que fazer se um relacionamento, antes cheio de amor, se tornar difícil ou discordante? Não temos de aceitar as predições das estatísticas sobre casamentos, que dizem quantos deles agora acabam em divórcio. Tampouco precisamos procurar psicólogos (ou outros conselheiros) para que nos digam que chances temos de entender nosso comportamento ou o de outrem. O que de fato precisamos é um apreço de nosso relacionamento singular com o Pai inteiramente bondoso. A natureza dEle nunca muda ou varia, nunca é fria ou distante, nunca magoa ou é desatenciosa. Ele é Amor e assim permanece, e nós somos Seus filhos amados.

Aceitar nossa preciosa filiação com o Pai significa que temos de aceitá-la para os outros também, na verdade, para toda a humanidade. Compreender nossa verdadeira filiação traz cura e ternura aos relacionamentos humanos. Então, não mais tentamos meramente alterar condições materiais nem lutamos para conseguir respostas humanas. A ênfase muda para o reconhecimento consciente de que a fonte de toda ternura, alegria e bondade está sempre jorrando em abundância, zelando por todas as nossas necessidades.

Essas verdades tornam-nos fortes, capazes de defender o que está certo; fazem-nos humildes, dispostos a admitir nossos erros sem ter de salvar as aparências. O resultado inevitável da oração ativa é a crescente percepção da orientação e do poder, outorgados por Deus, nos quais Jesus se apoiava. Sabemos então qual o rumo certo a seguir, a maneira correta de agir e a coisa terna a dizer.

A Sra. Eddy ressalta sete sinônimos específicos para Deus, em suas obras. O sinônimo Amor, sem dúvida, aponta para algo muito mais profundo e mais confiável do que mera emoção. Outro, Mente divina, mostra-nos Deus como a inteligência governante do universo e do homem. Sabendo que Deus é a Mente toda poderosa, é-nos impossível cogitar de outra inteligência, menor, que funcione de forma independente. Ligando esse conhecimento ao fato de que Deus é Amor, compreendemos que o plano de Deus para o homem tem de ser inteligentemente bondoso e bondosamente inteligente.

Um estudo dos outros cinco sinônimos de Deus (Vida, Verdade, Espírito, Alma, Princípio) aprofunda nossa visão do que constitui a vida e o ser do homem. Passamos a perceber a permanência e a continuidade da existência do homem como o filho amado de Deus. Lemos na Bíblia: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais.” Jeremias 29:11.

Podemos recusar-nos, definitivamente, a aceitar qualquer poder separado de Deus ou a crer nisso, permitindo que nossa vida fique sob Seu controle. Então apreciaremos a suave, mas inevitável, direção do Amor.

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