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Lição aprendida de uma árvore

Da edição de maio de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


Bete, uma adolescente, era a filha mais velha da casa. Tinha por tarefa cortar a grama do jardim a cada duas semanas. Entre as árvores existentes no jardim havia uma jujubeira chinesa que lançava longas raízes pela grama. Pequenos brotos dessas raízes vinham à superfície. Se Bete cortasse os brotos cuidadosamente perto da raiz, assim que aparecessem, paravam de crescer. Mas, se simplesmente passasse o cortador de grama por cima, aparando apenas as pontas, os brotos tornavam-se plantinhas duras e com espinhos afiados.

Um dia, enquanto brincava no gramado com a irmã menor, Bete pisou com os pés descalços numa dessas plantinhas de jujuba e um espinho penetrou-lhe num dedo do pé. A mãe removeu o espinho, mas Bete queixava-se de que o dedo ainda doía. “Então teremos que saber a verdade, não acha?” respondeu a mãe.

Sendo Cientista Cristã, Bete sabia o que a mãe queria dizer. “Saber a verdade” significa endireitar nossos pensamentos a respeito de Deus e daquilo que isso nos ensina com relação a nossa verdadeira identidade como Seus filhos. Requer oração e estudo. Bete manquejou até seu quarto, pegou o livro Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, e começou a ler “a exposição científica do ser”, que assim começa: “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo.” Ciência e Saúde, p. 468. Enquanto lia, porém, Bete deixou que seus pensamentos fugissem, em vez de aplicar essas verdades.

Veio então uma amiga para jogar tênis. Bete não iria deixar que um dedinho a impedisse de divertir-se com a amiga. Mas, no final do jogo, o pé todo doía.

De volta a casa, deixou-se cair na cama e reabriu o Ciência e Saúde. A primeira coisa que leu foi: “Não permitas que pretensão alguma de pecado ou de doença se desenvolva no pensamento. Rejeita-a com a firme convicção de que é ilegítima, porque sabes que Deus não é o autor da doença, como não o é tampouco do pecado.” Ibid., p. 390.

“Isso serve direitinho para mim!” pensou. Sabia que a palavra “ilegítima” nessa frase significava “ilegal”, isto é, não fazia parte da lei divina do bem. A crença de ser material, ou de ter um dedo machucado, não era verdadeira a respeito de seu ser real, espiritual. Igual aos brotos da jujubeira no meio da grama que precisavam ser cortados, assim ela deveria ter expulsado do pensamento a crença material tão logo esta aparecera. Mas, embora a crença parecesse ter-se agravado, não passava de crença. Como seu professor na Escola Dominical da Ciência Cristã dissera certa vez, um zero, pequeno ou grande, continua a representar o nada.

Bete sentou-se, ainda raciocinando consigo mesma: “Estou acreditando na mentira de que um espinho machucoume o dedo do pé? Um espinho não tem poder de machucar meu pé, assim como meu pé não tem poder de machucar o espinho. Nada tem o poder, sob a lei divina de Deus, de causar ou sentir dor.

“Não tenho de tornar matéria machucada em matéria boa. Tenho de reconhecer que não há inteligência nem vida alguma na matéria e ver minha perfeita identidade espiritual como Deus a fez. Deus fará a cura.”

Bete deitou e fechou os olhos. As palavras de Cristo Jesus, escritas numa das paredes da sala de sua Escola Dominical, lhe ocorreram: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32. Bete confiava nessa verdade.

Embora o pé ainda lhe doesse, sentiu-se, de repente, grata pelas verdades aprendidas na Escola Dominical, verdades de que podia utilizar-se todos os dias. E adormeceu.

Quando Bete acordou, a dor havia sumido. A lição, porém, ficou. “De agora em diante vou cortar as crenças de dor pela raiz”, disse à mãe. “Naturalmente, vou cortar aqueles brotos de jujubeira, também!”

As experiências de curas em artigos do Arauto foram cuidadosamente verificadas, inclusive em artigos escritos por crianças ou para estas.

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