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Nos primeiros anos de meu estudo de Ciência Cristã* tive de...

Da edição de maio de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


Nos primeiros anos de meu estudo de Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss) tive de aprender importante lição. Eu ainda não era membro de uma filial da Igreja de Cristo, Cientista, mas estudava religiosamente as lições bíblicas delineadas no Livrete trimestral da Ciência Cristã. Também possuía uma apólice de seguro irrevogável que me garantia serviços médicos para a vida toda e da qual eu me sentia bastante dependente. Contudo, veio o dia em que percebi ser falsa essa segurança.

À certa altura minha saúde começou a declinar e me vi incapacitado de trabalhar. Certos membros de minha família ficaram preocupados devido à rápida deterioração de meu estado físico e me persuadiram a ir a um médico. Em conseqüência, fiquei colocado imediatamente sob estrito cuidado médico e foi-nos dado, a minha mulher e a mim, o conselho de nos mudarmos da cidade para um balneário próximo. Seguiram-se meses de severas dietas e tratamentos médicos. Mas o meu estado não melhorou. Antes, piorou cada vez mais. Continuei perdendo peso, enfraqueci muito e passava bastante tempo acamado.

Então cheguei a um dos momentos de minha vida em que senti o maior medo. Certa noite fiquei fisicamente incapacitado de comer, ou mesmo de levar uma colher à boca, e precisei de ajuda para voltar ao leito. Senti-me desanimado, até mesmo perdido, temendo que aquele fosse o fim. Minha mulher alarmou-se muito e telefonou ao médico, mas este, devido ã distância, disse que não podia vir. Por isso, minha querida esposa, em desespero, perguntou-me se eu desejava que chamasse um praticista da Ciência Cristã. Aquiesci com a cabeça. Não tínhamos conosco nenhum exemplar do Christian Science Journal (e de sua relação de praticistas), nem mesmo sabíamos o nome de algum praticista. A única pessoa que conhecíamos no lugar era a corretora de imóveis, cujo escritório ficava perto de nosso apartamento. Assim, minha mulher lhe telefonou, perguntando se ela conhecia algum praticista da Ciência Cristã. Disse-lhe que era importante entrarmos em contato com um praticista imediatamente. Ela replicou: “Não, lamento muito, não sei de nenhum.” Mas, a seguir, acrescentou: “Espere um momento. Vem entrando uma senhora que acho ser praticista da Ciência Cristã.” E era, e ela, pouco depois, estava à minha cabeceira.

A Bíblia assegura-nos (Isaías 65:24): “E será que antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.” Naquela praticista estava a resposta ao nosso apelo e dela recebi aquilo de que eu mais necessitava no momento: as preciosas verdades curativas que a Ciência Cristã transmite. Não consigo lembrar de tudo o que a praticista me disse, mas lembro-me de ela ter dito que eu precisava escolher entre a medicina material e a Ciência Cristã; que era impossível trabalhar simultaneamente desde dois pontos de vista opostos.

Mary Baker Eddy afirma no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras (p. 167): “Só mediante uma confiança radical na Verdade é que o poder curativo científico pode ser realizado.” A escolha era bem clara. De fato, a partir de então, e sem qualquer reserva, confiei de todo o coração no cuidado de Deus apenas. Cristo Jesus ensinou (Mateus 19:26): “Para Deus tudo é possível.”

Antes que a praticista saísse, eu estava acordado e bem alerta, completamente rejuvenecido. E, logo após, joguei fora todas as pílulas e todos os remédios que me haviam sido prescritos. Vesti-me e comi um farto jantar, sem qualquer temor. Por ser noite de quarta-feira, minha mulher e eu fomos à reunião semanal de testemunhos na igreja filial local, a apenas uma quadra de distância. Lá, após o culto, encontramos a praticista e ela disse que contava ver-nos ali naquela noite. Rejubilamo-nos no amor infalível de Deus e no poder curativo de Seu Cristo.

No capítulo “A Prática da Ciência Cristã” em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy escreve (p. 425): “Se corrigires a crença material pela compreensão espiritual, o Espírito formar-te-á de novo. Nunca mais voltarás a ter medo, a não ser de ofender a Deus, e nunca mais acreditarás que o coração ou qualquer parte do corpo possa destruir-te.” Minha gratidão é profunda pelo incansável apoio de minha mulher durante aquelas horas difíceis e pela devotada praticista que esteve, em certo sentido, ao meu lado ainda antes de a chamarmos.

Eu sabia que estava curado, liberto de um falso conceito de segurança na matéria, inclusive já não confiava em médicos e remédios, nem mesmo numa apólice de seguros de assistência médica, e a esta cancelei voluntariamente na primeira semana após a cura. A verdadeira segurança procede de Deus. Os remédios têm apenas poder imaginário e, portanto, não podem substituir o poder sanador de Deus. A Sra. Eddy lembra-nos à página 228 do livro-texto: “Não há poder separado de Deus. A onipotência tem todo o poder, e reconhecer qualquer outro poder é desonrar a Deus.”

Hoje, há em nossa família três gerações de Cientistas Cristãos que de todo o coração confiam em Deus. Nos últimos quarenta anos, deram-se em nossa família numerosas curas, algumas instantâneas e algumas vagarosas, muitas por nossas próprias orações e outras em resultado de trabalho metafísico de amáveis praticistas.

Há muitos anos, em viagem de negócios, tive de chamar uma praticista após a meia-noite, de uma cidade distante. Eu vinha sofrendo por algum tempo de doloroso mal do estômago, e naquela noite acordei em grande aflição. Informei à praticista que a dor era tão intensa que eu quase não podia agüentá-la. A praticista replicou calmamente que eu sabia quem eu era realmente e que eu defendia o Cristo, isto é, que eu expressava o Cristo. Disse-me que eu me ativesse à verdade e que ela começaria logo a orar por mim.

Voltei para a cama e dentro em pouco precisei ir ao banheiro, onde algo grande saiu de meu corpo. Essa cura mostrou-se permanente, um caso nítido de cirurgia mental mediante a aplicação da Ciência Cristã.

A confiança na Ciência Cristã também tem-me sido indispensável em administrar um negócio de família. Na Ciência, aprendi a confiar na sabedoria de Deus e a seguir Sua orientação infalível. Depois que fiz o Curso Primário de Ciência Cristã, o professor explicou-me que, ao servir bem aos nossos clientes, estamos tratando dos negócios do Pai, com efeito, nós O servimos e, por isso, nossas necessidades ficam supridas. Isso ficou-nos comprovado. Desde que comecei a trabalhar na Ciência com relação aos nossos negócios, temos tido suprimento abundante de tudo o que necessitamos. Nunca mais houve carência alguma, financeira ou qualquer outra.

Embora nosso supermercado estivesse localizado numa cidade notória por ter jogos de azar legalizados, percebemos nitidamente que não estava de acordo com o Princípio confiar em máquinas caçaníqueis ou em bebidas alcoólicas para obter êxito. E prosperamos sem elas.

Estas minhas primeiras experiências na Ciência Cristã tiveram impacto duradouro em meu progresso espiritual. Sou grato por todo aspecto da Ciência Cristã e agradeço a nosso Pai-Mãe Deus, cujo grande amor tornou possíveis todas essas coisas.

Pois Deus nos faz querer,
A obra completar,
Agimos por Seu grande poder,
A glória Lhe vamos dar.
[Christian Science Hymnal, n° 354]

De fato, meu cálice transborda.


Testemunhei as curas descritas por meu marido e desejo expressar minha gratidão pela Ciência Cristã. Nela está nossa maneira de viver, e procuramos viver de acordo com esta religião todos os dias. Sei no coração que todo aquele que o deseja pode gozar dos benefícios que a Ciência Cristã concede mediante depositar-se confiança no único e maravilhoso Deus que ama a todos nós.

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