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A Ciência Cristã* entrou em minha vida numa época de infelicidade...

Da edição de agosto de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


A Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss) entrou em minha vida numa época de infelicidade e confusão abjetas. Adolescente ainda, eu havia casado por muitos motivos errados e a situação era terrível. Também, havia-me tornado dependente de uma variedade de psicotrópicos (inclusive do uso diário de anfetaminas, maconha e álcool, bem como do uso freqüente de diversas substâncias psicodélicas e sedativas) e apresentava sintomas de úlceras estomacais.

Queria desesperadamente agir certo, mas eu me achava tão confusa que parecia impossível saber, até mesmo, o que era “certo”. Num momento de extremo sofrimento físico e emocional, voltei-me em busca de conforto a uma colega que irradiava bondade e honestidade. Acontece que ela era Cientista Cristã. Essa jovem foi muito compassiva e pôs-me em contato com uma praticista da Ciência Cristã que a havia ajudado muitíssimas vezes.

Durante uma visita à praticista, eu lhe despejei minha história, após o que ela me perguntou o que eu queria que ela fizesse. Disse-lhe que tudo o que eu queria era saber como orar, a fim de poder discernir o que era certo. Então, enquanto conversávamos, vislumbrei, pela primeira vez em minha vida, minha verdadeira identidade como filha querida de Deus. Logo após, a praticista deu-me um exemplar do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy, e pediu-me que lesse o primeiro capítulo, “A Oração”, o que fiz avidamente. Ela também concordou em orar por mim. Daquela tarde em diante, não mais toquei nas drogas. Não passei pelas desagradáveis reações resultantes da supressão das drogas. Meu estômago também ficou bom. Meu casamento representava um profundo envolvimento com drogas. Percebendo a futilidade de continuar nele, eu vinha tentando rompê-lo havia um ano e meio. Contudo, faltava-me a força para fazê-lo. Após falar com a praticista, consegui desfazer meu casamento para sempre. A família de minha amiga acolheu-me naquela mesma tarde.

Durante os meses que se seguiram, o desânimo e a enfermidade foram substituídos por cada vez maior alegria e saúde, proporcionais ao meu conhecimento de Deus na Ciência Cristã. Nunca mais esquecerei do amor e do apoio que me foram dados tão livremente durante aquele período. Desde então cresceu consideravelmente minha compreensão da Ciência. Também voltei a casar e a ser feliz.

Em nossa pequena família tivemos muitas e belas provas do cuidado de Deus. Houve curas de ossos fraturados, pneumonia, inflamação da garganta, resfriados, gripe, questões de relacionamento, males resultantes de acidentes, complicações de parto, problemas de negócios, dores de cabeça, verrugas e do hábito de fumar. Cada vitória foi o resultado de confiar em Deus na Ciência Cristã.

Dois anos atrás, no inverno, parecia que a parte inferior de meu corpo havia se desconjuntado. Era assaz difícil mover-me de um lugar para outro e sentar-me. Fui ao trabalho como de costume, decidida a não prestar honras a essa crença em doença. Mas quando, após um ou dois dias, meus próprios esforços no sentido de curar esse mal mediante oração não surtiram efeito, pedi a ajuda de um praticista. Ele estabeleceu imediatamente as normas de nosso trabalho em conjunto: não procuraríamos nenhuma causa material nem tentaríamos dar nome a esse estado. Antes, nós nos rejubilaríamos na perfeição presente de Deus e de tudo o que Deus faz.

De volta a minha mesa de trabalho, constatei que a simples ação de pegar numa caneta era uma agonia. Pensei: “Nunca dei maior atenção a isso, porque era normal fazê-lo. Está na hora de expressar gratidão!” Mas, a seguir, veio-me à consciência que não era pela capacidade de realizar determinadas tarefas físicas que eu precisava ser grata, mas pela atividade perfeita, incessante, do Princípio divino, Deus, que o homem expressa por ser Seu reflexo. Ora, isso sim era algo pelo que ser grata! E marcou o momento decisivo.

Na manhã seguinte, contei ao praticista que ainda se manifestava uma certa sensibilidade, mas que eu me movia livremente. Ele lembrou-me de que eu devia rejubilar-me na saúde completa como um fato da Vida imortal, o que fiz. Alguns momentos mais tarde percebi que a verdadeira sensibilidade não significa uma sensação de mal-estar ou dor, mas de compaixão, bondade e amor. Assim, na sua verdadeira acepção, sensibilidade é uma coisa perfeitamente bela de se ter! E foi o fim. A cura estava completa e ainda hoje me sinto livre.

Quando nossa filha contava uns dezesseis meses de idade, surgiu nela uma erupção cutânea que julgávamos tratar-se de irritação causada pelas fraldas. Mas, quando piorou e se espalhou, pedimos a um Cientista Cristão de longa prática que desse tratamento em oração para nossa filha e tivemos a ajuda de enfermeiras da Ciência Cristã. Por julgarmos que se tratasse de doença que talvez tivesse de ser comunicada às autoridades, contatamos o Delegado de Divulgação da Ciência Cristã, que gentilmente nos informou de nossas obrigações legais sob tais circunstâncias. Depois telefonamos ao médico que havia feito o parto dessa nossa filhinha e lhe pedimos que examinasse menina para ver se nos era preciso comunicar o caso às autoridades sanitárias. Chamamos o médico na sexta-feira e ele marcou uma consulta para segunda-feira. No decorrer do fim-de-semana, o praticista manteve-se em estreito contato conosco, volvendo suave mas firmemente o nosso pensamento para a verdadeira identidade de nossa filha como o reflexo perfeito, incorpóreo, espiritual e puro de Deus, a Verdade todo-poderosa.

No livro Ciência e Saúde a Sra. Eddy diz como tratar o caso de uma criança pequena. Primeiro, descreve como dar tratamento pela Ciência Cristã (p. 412): “Insiste mentalmente que a harmonia é a realidade e que a doença é um sonho temporal. Compenetra-te da presença da saúde e do fato de que o ser é harmonioso, até que o corpo corresponda às condições normais de saúde e harmonia.” Então, escreve: “Quando se trata de uma criança pequena ou de um bebê, é preciso enfrentar o caso principalmente por meio do pensamento dos pais, seja em silêncio ou em voz audível, na base já mencionada da Ciência Cristã.” Bem, fiz uma completa limpesa mental tendo em vista esse trecho. Durante aquele tempo, tive de haver-me com o sentimento de que, de alguma forma, era culpa minha o que acontecera e também com o medo de ser condenada por nossos familiares (que não são Cientistas Cristãos). Contudo, eu sabia que meu marido e eu não estávamos ignorando o problema ou descurando de nossa filha. Amávamos e amamos profundamente nossa filha e tínhamos a certeza de que lhe estávamos dando o melhor tratamento disponível: confiando em Deus por meio de nossas orações e das de um dedicado praticista, por utilizar-nos da elevadamente qualificada enfermagem de Ciência Cristã e por nosso próprio cuidado da criança. Havia nove anos que nos volvíamos ao nosso Pai-Mãe Deus em cada necessidade e aprendêramos que a Ciência Cristã realmente cura. A obra de Deus é perfeita.

Com a ajuda do praticista, conseguimos anular a sugestão de que nossa filha era um pequenino ser mortal, sujeito a leis materiais de doença, e estabelecemos a verdade de que ela era uma filha espiritual de Deus, sujeita apenas à lei do Amor divino de bondade e saúde. (Apesar das aparências, a criança não mostrou sinais de desconforto. Estava calma e feliz o tempo todo.)

Informei o praticista a respeito da consulta marcada com o médico e todos oramos sinceramente para entender com precisão o que necessitávamos saber. Então ficou-nos bem claro que tudo o que precisávamos saber era o que Deus sabe, que o amor, a liberdade, a alegria, são condições naturais no homem.

Sexta-feira de manhã, cerca de um terço corpo da criança tinha de ser enfaixado. Mas, no momento da consulta na segunda-feira, não restavam muitos sinais desse mal. De fato, o médico se limitou a dizer que talvez tivesse sido um caso de doença contagiosa, mas que estava superado. Quando perguntou se havíamos mantido nossa filha afastada de outras crianças e lhe afiançamos que sim, ele mencionou que não havia necessidade de comunicar o caso às autoridades sanitárias. Em uma semana o mal havia desaparecido de todo e não restaram quaisquer vestígios dele.

No trabalho, meu marido se vê muitas vezes em situações de perigo, mas ele tem sido maravilhosamente protegido. Certa ocasião, seu rosto e olhos foram atingidos por ácido de bateria concentrado. Os colegas de trabalho que estavam perto sentiram muito receio, mas meu marido contou-me mais tarde que se limitou a lavar o rosto num bebedouro e que, naquele momento, sentiu uma calma muito profunda, uma consciência completa de estar sendo atendido pelo Amor divino. A caixa contendo os vasilhames com ácido teve de ser removida com o auxílio de pá e havia buracos na camisa de meu marido, abertos pelos respingos de ácido, mas o ácido não teve qualquer efeito sobre sua pele e seus olhos, quer durante quer após o incidente.

Por essas e todas as outras demonstrações da totalidade do Amor em nossa experiência, palavras de gratidão parecem ser insuficientes. Tudo o que posso fazer é tentar viver continuamente o que sei da lei perfeita de Deus. Ser membro de A Igreja Mãe e de uma filial da Igreja de Cristo, Cientista, e a oportunidade de servir ativamente são motivos de imensa alegria. O Curso Primário de Ciência Cristã feito com dedicado professor provou ser-me uma bênção que se desdobra continuamente. Após todo o amor plenamente evidenciado na obra irrestrita da Sra. Eddy para descobrir, demonstrar e ensinar o método de cura de Cristo Jesus, que favorece a toda a humanidade, o que posso fazer senão retribuir com amor?


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