O mundo se digladia por causa de ideais e ideologias. Embora métodos humanos destrutivos venham sendo utilizados para promover essas duas coisas, a batalha que temos de ganhar não pode ser travada nesse plano nem mediante tais métodos. O Apóstolo Paulo compreendeu a luta cristã e os meios de chegar à vitória. Ouçamos parte de sua carta à igreja em Corinto: “Embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando sofismas e toda altivez que se levante contra conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” 2 Cor. 10:3–5. Paulo aprendera que as armas de Deus são divinamente mentais. Seu conselho é tão apropriado para nós, hoje em dia, como o era então.
Refutamos aquilo que se opõe à paz genuína. Silenciamos o falso orgulho que se oporia ao verdadeiro conhecimento de Deus, não por meio de combates físicos mas por desmantelar, em espírito de oração, o raciocínio humano incerto. Na oração, encontramos a certeza de ser guiados divina e inteligentemente, e assim somos capazes de ver desarmado todo propósito ímpio, em obediência ao poder de Deus.
Em Ciência e Saúde há um parágrafo com o título marginal “Luta cristã”. Nesse parágrafo a Sra. Eddy declara: “Os cristãos têm de pegar em armas contra o erro, em casa e fora de casa. Têm de lutar contra o pecado em si mesmos e nos outros, e continuar essa batalha até que tenham completado sua carreira.” Ciência e Saúde, p. 29. É essa a corrida armamentista em que devemos estar engajados. Armamo-nos espiritualmente, empunhamos armas contra o erro e o pecado, os inimigos da paz; não entramos em contendas contra povos e nações. O erro e o pecado — qualquer declaração de haver um poder separado de Deus — não podem ser obliterados fisicamente. A corrida armamentista que abençoará, e aquela que podemos vencer, é a que se trava no pensamento e na vida individuais, onde Cristo dá a cada pessoa controle completo. A Sra. Eddy define Cristo desta maneira: “A divina manifestação de Deus, que vem à carne para destruir o erro encarnado.” Ibid., p. 583.
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