Suponhamos que você estivesse caminhando na rua com passo faceiro, sorriso nos lábios e nos olhos um brilho que vem do interior, e que alguém lhe dissesse: “Ora vivas, você parece tão feliz!” Você provavelmente responderia: “Eu sou feliz.” E se esse alguém, ao invés de perguntar: “Por que é feliz?” lhe indagasse: “O que é felicidade?” Que lhe diria?
Será que você iria pensar: “Que pergunta mais tola, com resposta tão óbvia?! Todo mundo sabe o que é felicidade. Felicidade é contar com uma família amorosa e ter bons amigos. É viver num lugar tão bom que não queremos mudar para outro. É ter êxito no que realizamos. Em suma, felicidade é quando tudo dá certo em nossa vida. Não é?”
Bem, reflitamos um pouco a esse respeito. Será que não existe alguém que já tivesse pensado: Se eu apenas pudesse ter isso ou aquilo, seria realmente feliz? E, quando consegue o que quer, o que acontece? Talvez se sinta feliz por algum tempo, mas nunca o suficiente. Sempre falta alguma coisa. O que é? Por que é que, quando conseguimos o que queremos, muitas vezes não ficamos satisfeitos? Poderia ser — simplesmente — porque ainda não aceitamos realmente o fato, demonstrável, de que a felicidade é espiritual, de que nada de material realmente satisfaz.
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