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Cristo Jesus disse (Mateus 6:24): “Ninguém pode servir a dois senhores...

Da edição de outubro de 1986 dO Arauto da Ciência Cristã


Cristo Jesus disse (Mateus 6:24): “Ninguém pode servir a dois senhores .... Não podeis servir a Deus e às riquezas.” Estou muito grato por uma cura recente, que se deu com a ajuda da Ciência Cristã e que me aprofundou a compreensão dessa advertência das Escrituras.

Numa noite de sexta-feira, senti um pequeno mal-estar abdominal. Na manhã seguinte, ao levantar, sentia-me ótimo, mas então comecei a ter uma grave, aguda e insistente dor na mesma área. Fiquei bastante alarmado e chamei um praticista da Ciência Cristã para ajudar-me por meio de oração. As verdades que ele partilhou comigo foram encorajadoras. Meditando sobre elas, recostei-me na cama, quando, quase imediatamente, a dor se intensificou. Foi nessa ocasião que a possibilidade de morrer cruzou meu pensamento e cogitei de chamar uma ambulância. Contudo, ao mesmo tempo, o versículo de Mateus citado acima também me ocorreu, fazendo-me ver que ficar oscilando entre confiar em Deus e recear os sintomas físicos estava agravando o medo. Naquele exato momento, recusei-me mentalmente a chamar uma ambulância.

Incapacitado de mover-me, pedi a minha esposa que telefonasse de novo ao praticista. Quando atendeu, o praticista pediu-lhe que me fizesse vir ao telefone. Acho que era isso o que eu precisava fazer para que começasse a romper-se o mesmerismo, pois consegui me arrastar até o lugar do telefone. Não me lembro do que o praticista disse, mas deve ter sido algo eficaz, pois, logo depois que voltei ao leito, a dor começou a ceder. Em uma hora eu já estava de pé e ativo, e telefonei outra vez ao praticista com as boas-novas. Na semana seguinte, pude também cumprir todos os meus deveres na igreja e no trabalho, sem qualquer problema, embora persistisse algum desconforto interno.

Conquanto minha mulher não seja Cientista Cristã, deu-me seu amoroso apoio durante todo aquele tempo — algo pelo que fiquei especialmente grato. Dentro de duas semanas a sensibilidade física tinha cedido completamente. Durante aqueles dias, regozijei-me na cura que estava ocorrendo e estudei um trecho da resposta à pergunta: “Que é o homem?” em Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, que diz (p. 475): “O homem é idéia, a imagem, do Amor; não é físico. Ele é a idéia composta que expressa Deus e inclui todas as idéias corretas; ... aquilo que não tem uma só qualidade que não derive da Divindade; aquilo que não possui vida, inteligência, nem poder criador próprios, mas reflete espiritualmente tudo o que pertence a seu Criador.”

Decidir-me a confiar em Deus e a não acalentar qualquer fé na matéria foi o ponto crucial da experiência. Ajudou-me a perceber a necessidade de expulsar os temores e as dúvidas que pretendiam fazer-me acreditar que eu não poderia, ou não deveria, confiar em Deus. Aprendi que, ao confiar em Deus e compreender Seu amor por nós, não precisamos nunca ficar temerosos — nem mesmo nas emergências. Qualquer sentido de incerteza repousa inteiramente na falsa crença de haver vida na matéria e pode ser expulso por esse mesmo motivo.

Embora meu reconhecimento do amor infinito que Deus tem por todos os Seus filhos esteja em franco progresso, bem como a minha gratidão, nem sempre foi assim. Cresci na Ciência Cristã e freqüentei sua Escola Dominical, mas não permaneci com a Ciência. De fato, por muitos anos, após a escola secundária, drogas, álcool e costumes dissolutos pareciam captar mais o meu interesse do que os pensamentos e objetivos espirituais. No entanto, uma cura que tive na infância ajudou-me a manter viva, no pensamento, a idéia-Cristo. A cura ocorreu quando eu contava cerca de sete anos de idade e relacionou-se com uma grande verruga na palma de uma das mãos. Como a verruga se abrisse constantemente enquanto eu brincava, a situação se tornara bastante dolorosa.

Minha mãe me disse que, se eu parasse de olhar para a mão machucada e, em lugar disso, pensasse sobre “a exposição científica do ser”, eu seria curado (ver Ciência e Saúde, p. 468). Essa exposição inclui as palavras: “O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança. Por isso o homem não é material; ele é espiritual.” Naquela época, eu não sabia qual era o significado exato da exposição, mas entendi, de algum modo, que Deus me criara perfeito e que a verruga não fazia parte da criação perfeita de Deus. Depois de ponderar por três dias tais verdades, olhei para a mão. Lembro-me de ter ficado pasmado por bastante tempo. A verruga desaparecera, sem deixar vestígio.

Enquanto fazia pós-graduação na Universidade, problemas financeiros, más notas e temores acerca do futuro trouxeram-me a Ciência Cristã de volta ao pensamento. Freqüentar novamente a igreja e estudar Ciência Cristã foi nada menos que a maior reviravolta em minha vida.

Desde então, quase cinco anos atrás, não condescendi nas falsas atrações que me seguravam tão fortemente por tanto tempo, nem senti qualquer interesse por elas. Em meu casamento mostrou-se maravilhosa diferença, completei o curso de pós-graduação com sucesso, recentemente adquiri uma casa e agora me divirto com nosso filho, criança saudável de dois anos. Meu trabalho profissional atual é desafiante e compensador. Para mim, achar esse trabalho foi um caso claro de estar sendo feita a vontade de Deus, pois somente um mês tinha-se passado desde que eu me formara, e o campo no qual estou agora empregado não era nem mesmo algum que eu houvesse considerado. Hoje, compreendo que o emprego verdadeiro é demonstrar-se a Verdade, é refletir as qualidades de Deus, o que prova ser o homem a Sua imagem e semelhança.

Por todas essas bênçãos, estou ainda mais grato.


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