Fico muito grato à Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss) por todas as bênçãos que trouxe a mim e aos meus. Não fui criado na Ciência Cristã. Quando tinha nove ou dez anos, fui mandado a uma escola dominical de outra religião, mas rebelei-me, pois não gostei daqueles ensinamentos. Em nosso lar, haviam-nos inculcado sólidos valores morais e não os encontrei no que me ensinavam nessa escola dominical. Agora que encontrei a verdade, como a Ciência Cristã a ensina, entendo porque me rebelei. O que mais me impressiona é o fato de meu pai não ter ficado bravo comigo.
Quando eu tinha dezessete ou dezoito anos, não tinha dúvidas de estar bem encaminhado e, portanto, justificado em rejeitar ensinamentos com os quais não concordava.
Anos depois, occorreu-me de repente que era hora de descobrir alguma coisa mais sobre religião. Fiz perguntas a uma amiga, sobre sua religião, e ela me convidou a assistir a uma reunião de testemunhos de quarta-feira, numa Sociedade da Ciência Cristã. Quando fui, um recepcionista alerta fez-me ficar à vontade. Sem isso, acho que não voltaria, pois de início pensei que a Sociedade fosse para Cientistas Cristãos apenas. A atitude do recepcionista fez com que eu tivesse vontade de voltar mais vezes. Mais tarde, quando tive o privilégio de ser recepcionista numa igreja filial, sempre fiz questão, como ainda faço, de dar boas-vindas especiais às pessoas que visitam nossos cultos.
Após iniciar o estudo da Ciência Cristã, tornei-me uma pessoa mais satisfeita e alegre. Continuo esforçando-me para ser um cristão cada vez melhor.
Um dia, quando era novato na Ciência Cristã, ao mover uma pesada escada, em meu trabalho de carpinteiro, senti muita dor no ombro direito. Telefonei a um praticista da Ciência Cristã, que concordou em orar por mim. Como a dor não cedesse logo, achei que o ombro estava deslocado. Para acalmar o medo de minha esposa, tirei uma radiografia, que não revelou nenhum deslocamento. O médico disse que o que eu tinha era uma grave crise de bursite e deu-me uma receita, que minha esposa aviou.
Como disse antes, era novato na Ciência naquela época e minha esposa não entendia minha determinação de depender só de Deus para obter a cura. Insistiu que eu tomasse as pílulas. Era uma tentação, pois a dor era intensa, mas mantive-me firme, pois tinha certeza de que a Igreja de Cristo, Cientista, baseava-se no poder sanador da Verdade divina. Vi que a mente mortal, aliás a dor, era mentirosa. Estava convencido de que valia a pena basear minha vida no ensinamento da Ciência Cristã.
O praticista continuou a orar por mim e, no terceiro dia rompeu-se o mesmerismo. O praticista havia pedido que eu estudasse a resposta de Mary Baker Eddy à pergunta “O que é o homem?”, que começa na página 475 de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, da Sra. Eddy: “O homem não é matéria; não é constituído de cérebro, sangue, ossos e de outros elementos materiais. As Escrituras nos informam que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus.” Ao ler essas linhas, os últimos vestígios da dor desapareceram. Estava livre! Uma semana depois, voltei ao trabalho.
Cerca dum ano mais tarde, o mesmo problema se deu com meu ombro esquerdo. Dessa vez, estava mais alerta para orar logo por mim, reconhecendo a totalidade de Deus e afirmando a nulidade das crenças materiais. Era época de Natal e, embora tivéssemos muitas visitas, ninguém notou meu mal-estar. No dia seguinte, minha esposa perguntou: “Por que é que você estava tão quieto ontem?” Como já estava livre, expliquei-lhe que tivera uma cura. Isso se deu há quase trinta anos e a cura permanece completa.
Em outra ocasião, estava reformando uma casa velha, trabalhando no topo duma escada de seis metros, numa área escura e apertada, quando um prego furou uma veia em meu braço, causando profusa hemorragia. Devagar, desci a escada e um colega (também parente) amarrou um lenço em volta de meu braço. Senti muito medo. Meu parente estava muito preocupado e insistiu em levar-me a um hospital, a oito quadras dali. No caminho, orei de modo meticuloso, declarando a onipotência de Deus, o bem. Pensei na “exposição científica do ser” em Ciência e Saúde, que começa assim (p. 468): “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo.”
Ao chegarmos ao hospital, desci do carro sem ajuda e logo dei-me conta de que meu medo havia sumido. Insisti com meu parente que voltássemos ao trabalho. Primeiro, ele resistiu, mas por fim concordou. Ao voltarmos, fiquei no carro, continuando a orar e a certificar-me da perfeição de Deus e do homem, Seu reflexo.
Adormeci e ao acordar, cerca duma hora depois, estava completamente livre. A ferida havia fechado e sarado e voltei ao trabalho, sem sofrer efeitos posteriores.
Sou grato pela proteção proporcionada pelo estudo e pela prática da Ciência Cristã. Durante os vinte e dois anos em que trabalhei como empreiteiro e construtor, viajei milhares de quilômetros por ano, em completa segurança.
Minha gratidão à Ciência Cristã e por tudo que esta oferece ao mundo, é imensa. Embora eu tenha pouca instrução, meu desejo sincero de sempre fazer a coisa certa e de ajudar meu próximo levou-me a esta Ciência. Fui grandemente beneficiado pelas muitas oportunidades que tive de compreender mais a Deus e à Sua imagem e semelhança, o homem.
Modesto, Califórnia, E.U.A.
 
    
