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Meu primeiro testemunho foi publicado na revista The Christian Science Journal ...

Da edição de dezembro de 1987 dO Arauto da Ciência Cristã


Meu primeiro testemunho foi publicado na revista The Christian Science Journal em 1954. Desde então, passei por muitas provações e tive outras tantas demonstrações maravilhosas do terno cuidado de Deus.

Em 1955, descobri uma protuberância dura na parte inferior do meu abdome. Às vezes, eu sentia dores e, no começo, fiquei assustada. Procurei uma praticista da Ciência Cristã e lhe pedi ajuda pela oração. Recebi carinhoso apoio. Após um curto espaço de tempo, depois que perdi o medo e aprendi a não ficar procurando em mudanças físicas as provas de progresso espiritual, concluí que podia orar eficazmente por mim mesma. Nunca cheguei a saber quando foi que esse mal desapareceu. Mas, desde então, compreendi que meus esforços sinceros para estudar meticulosamente a lição bíblica delineada no Livrete trimestral da Ciência Cristã, produziram a cura. O problema não reapareceu.

Sempre me senti grata por uma cura rápida, ocorrida alguns anos atrás. Eu estava num outro país, participando de uma excursão de oito dias. (Esta tinha por objetivo visitarmos ruínas arqueológicas e envolvia muitas caminhadas e subidas.) No corredor escuro de um hotel, não percebi que havia um degrau, tropecei e caí pesadamente, machucando gravemente um tornozelo.

Havíamos acabado de chegar de avião da capital daquele país a uma cidade do interior e, de acordo com o programa, seguiríamos viagem no mesmo dia para outra cidade distante. Na minha extrema necessidade, pedi a uma Cientista Cristã que fazia parte do grupo que me ajudasse pela oração. Naquela tarde, e à noite, foi-me possível andar, embora com dificuldade. Na manhã seguinte, quando me levantei, o tornozelo estava normal, inteiramente curado! Naquele dia caminhamos muitos quilômetros. Subi colinas correndo, galguei antigas escadarias e participei de todas as atividades do dia, sem sentir qualquer dor ou desconforto, tanto nessa oportunidade como durante o resto da excursão.

Depois de trabalhar por mais de trinta anos no mesmo escritório comercial, pus-me a imaginar o que faria ao me aposentar. Sempre havia gostado de meu trabalho e orei para achar uma ocupação útil, pelo menos em tempo parcial, quer remunerada quer não.

Pouco antes da aposentadoria, pediram-me para ocupar o cargo de secretária de nossa igreja filial. De início, não reconheci que essa era a resposta à minha oração, porquanto o trabalho em questão era diferente do que eu conhecia. Estou grata por ter aceitado a nomeação. Permaneci naquele posto por vários anos. A seguir, fui nomeada tesoureira. Nos dois cargos, aprendi muitas coisas e considero-me privilegiada por ter servido neles.

Tive muitas curas, ao longo dos anos. Algumas vieram rapidamente; outras, aconteceram somente após vários meses de oração fervorosa. Algumas dessas curas ocorreram com a ajuda de algum praticista da Ciência Cristã, outras se deram mediante meu próprio e firme apego à verdade espiritual. A cura que mais me impressionou e me serviu de grande fonte de inspiração, em meu progresso, foi esta cura recente que passo a narrar.

É hábito meu, desde há algum tempo, passar as horas, depois do jantar, lendo os periódicos da Ciência Cristã, inclusive o jornal The Christian Science Monitor. Mas, durante o verão de 1985, houve momentos em que comecei a duvidar de poder ler sem esforço. As dificuldades em enxergar o que estava lendo eram apenas parte de um problema muito maior. Eu estava com paralisia de um lado do rosto, acompanhada de inchaço e dor freqüente. Era difícil comer e, especialmente, beber, e, até mesmo, dormir.

Logo no começo, pedi ajuda pela oração a uma praticista da Ciência Cristã e mantive-me em contato diário com ela, por quase três semanas. Em nossa primeira conversa telefônica, ela me lembrou de minha verdadeira natureza, que não é material, mas unicamente espiritual. Esforcei-me por manter isso no pensamento, nos dias que se seguiram.

Durante aquela primeira conversa, a praticista pediu-me que lesse um parágrafo no livro The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany de autoria de Mary Baker Eddy, onde está dito (p. 262): “Deus cria o homem perfeito e eterno à Sua própria imagem. Portanto, o homem é a imagem, idéia, ou semelhança da perfeição — um ideal que não pode decair de sua inerente unidade com o Amor divino, de sua pureza imaculada e de sua perfeição original.” Vezes sem conta voltei a ler essa afirmação, relacionando-a comigo. Diariamente a praticista me recomendava trechos apropriados para que eu os lesse e estudasse, a maioria das obras da Sra. Eddy.

Nunca duvidei de que haveria cura. Pouco a pouco, adquiri mais confiança e percebi que o problema estava cedendo e a cura progredia, até que, finalmente, fiquei livre de todo, sem efeitos posteriores.

Aprendi com essa cura que não era uma condição desarmoniosa da matéria o que necessitava ser curado. Antes, era um conceito mental errado que precisava ser substituído pela compreensão de que o meu eu real e espiritual é puro e perfeito. Outra coisa que aprendi foi que não mais me podia permitir ficar à deriva, num mundo de sonho material. Tinha de estudar e orar diariamente, a fim de elevar meus pensamentos e reconhecer continuamente a verdade espiritual.

Fico sinceramente agradecida, não só pela cura de uma doença física aflitiva, mas também pela certeza de que a cura se realizou mediante a atuação da Verdade divina.

Encerrando, quero ainda acrescentar que a Ciência Cristã também me ajuda a expressar mais criatividade. Pela compreensão de que o homem reflete a inteligência da Mente imortal, encontrei inspiração para criar desenhos originais em bordados e também para escrever alguma coisa original. De fato, Deus tem sido bom para mim!


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