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Orientação para o ofício de viver

Da edição de dezembro de 1987 dO Arauto da Ciência Cristã


Neste ofício de viver todos temos de fazer diariamente constantes escolhas entre um e outro curso de ação. A maior parte das decisões que temos de tomar não são críticas, é claro. Mas quando são, precisamos da melhor orientação possível. Eis a razão porque é tão importante voltarmo-nos habitualmente para Deus em busca da Sua orientação.

Será que percebemos quanta luz espiritual e quanta noção de direção podem ser nossas quando oramos, como o Salmista fez: “Faze-me ouvir pela manhã da tua graça, pois em ti confio; mostra-me o caminho por onde devo andar, porque a ti elevo a minha alma.” Salmos 143:8.

Através dessa escuta em oração, qualquer pessoa pode ouvir a voz de Deus. Por quê? Porque todos nós, contrariamente às aparências, somos de fato de natureza espiritual, o reflexo de Deus. Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, fornece uma descrição útil de Deus como “o grande Eu Sou; Aquele que tudo sabe, que tudo vê, que é todo-atuante, todo-sábio, a tudo ama, e que é eterno; Princípio; Mente; Alma; Espírito; Vida; Verdade; Amor; toda a substância; inteligência”.Ciência e Saúde, 587. Com a compreensão revelada pela Ciência Cristã do terno e sempre presente cuidado de Deus para com os Seus filhos, muitas pessoas descobriram que podem voltar-se confiantemente a Deus, para a fonte espiritual do nosso socorro, em busca das idéias inspiradas que necessitam para sua orientação.

A Mente inteligente, que jamais erra, Deus, que fez o homem e o universo, não abandonou Sua criação para que se governe sozinha. Deus sustenta as Suas idéias na harmonia e paz da perfeita compreensão. Deus, a Mente perfeita, está sempre presente para nos guiar. Se de fato as decisões dependessem de nós, certamente que poderíamos às vezes sentir-nos sobrecarregados. Mas somos na realidade o eterno reflexo da tranqüila e infinita Mente inesgotável, a qual dirige e impulsiona toda atividade correta.

O discernimento, a iniciativa, a sabedoria e a percepção espiritual de que necessitamos para cada decisão na vida diária, são qualidades divinas que o homem reflete. Já estão estabelecidas na consciência espiritual que Deus outorga. Por isso estão sempre à disposição de cada um de nós. Elas nos conferem a capacidade de saber o que fazer, quando e como fazê-lo. Não pode haver incerteza ou embaraço na consciência onde essas qualidades divinas estão ativas.

Numa tarde em que estávamos de visita a uns amigos, sua filhinha estava alegremente a construir um castelo com blocos de madeira. Ela parou, no entanto, quando os blocos não encaixaram e sem hesitação exclamou, “Ajude-me, Paizinho!” O seu apelo trouxe ajuda imediata.

Não importa qual a nossa idade ou habilidade, você ou eu nunca estamos além da necessidade de uma tal confiança pueril em Deus. Quando nos voltamos com semelhante confiança, com a mesma sinceridade dessa menina, ao nosso Pai celeste em busca de orientação, ao sermos confrontados com situações desafiadoras, encontramos soluções com cada vez maior rapidez.

Vários Cientistas Cristãos aprenderam isso ao procurar um lar permanente para uma anciã a seu cargo. Eles se haviam dedicado a essa tarefa durante algum tempo, mas nada haviam encontrado. O prazo em que a mulher, que não tinha familiares ou amigos que pudessem tomar conta dela, tinha de encontrar alojamento, estava a esgotar-se rapidamente. Quando o grupo reunido ponderava, um deles disse finalmente em voz branda: “Não acham que devíamos tentar procurar o que Deus quer que façamos?” Pelo silêncio que se seguiu, cada um percebeu que era por essa razão que nenhuma solução tinha sido encontrada. Eles tinham estado a confiar na sua própria capacidade e inteligência. Embora sem o querer, tinham deixado Deus completamente de fora. Separaram-se após esse encontro, determinados a procurar a solução da Mente divina. Fizeram-se investigações num rumo inteiramente novo — e na tarde seguinte a mulher estava instalada no seu novo lar.

Mesmo quando oramos podemos, não obstante, não encontrar tão rapidamente uma resposta tão perfeita. A vereda a tomar para prover uma necessidade humana pode emergir suavemente, passo a passo, através da orientação divina. Mas seja qual for a maneira como a inspiração de Deus se manifeste, rápida ou gradativamente, quando obedecemos à direção de Deus podemos contar em obter o melhor resultado.

Nem mesmo quando as circunstâncias parecem desesperadas, estamos separados da amorosa ajuda de Deus. A Sra. Eddy oferece esta reconfortante asseveração em The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany: “Lembra-te, não podes ser levado a nenhuma situação, por mais severa que seja, em que o Amor não tenha estado antes de ti, e em que a sua terna lição não esteja à tua espera. Por isso não desesperes nem murmures, porque aquilo que procura salvar, curar e livrar, te guiará, se procurares essa orientação.” Miscellany, pp. 149—150.

E no Novo Testamento o nosso Mestre, Cristo Jesus, mostrou-nos a necessidade de procedermos conforme a vontade de Deus, quando ensinou: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” Mateus 7:21. Todos os seguidores de Jesus estão a aprender mais e mais a fazer a vontade de Deus. Mas nesse ínterim não devemos perder de vista o aspecto prático de fazer aquilo que já percebemos como a vontade do Pai.

Podemos orar diariamente por suficiente humildade em nos voltarmos à Mente divina como uma criancinha em busca das idéias inspiradoras que trazem soluções espirituais a todas as facetas do nosso dia-a-dia. O Pai é que sabe. Não perdemos nada em procurar e confiar na Sua orientação. Pelo contrário, nós — e aqueles que contam com a nossa ajuda — lucraremos de todas as maneiras concebíveis.

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