A Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss) foi apresentada à nossa família quando uma prima de minha avó deu-lhe um exemplar de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy. Esse fato ocorreu em 1913, quando minha avó, acometida de tuberculose, foi informada pelos médicos de que não sobreviveria. Mas sobreviveu! Ela foi curada pela leitura e estudo de Ciência e Saúde e, a partir de então, levou uma vida ativa, criando uma família grande e auxiliando na formação de uma Sociedade de Ciência Cristã na pequena cidade onde morava. Até então, minha mãe havia sido uma criança doentia, mas também foi curada pela Ciência Cristã. Mais tarde, tornou-se uma Cientista Cristã ativa e ainda o é.
Apesar de eu haver sido criada na Ciência Cristã, foi só depois de haver testemunhado a cura de minha mãe, de um tumor interno, em 1953, que abracei seriamente esse estudo. O tumor, que, de tão grande, fez amigos pensarem que mamãe estivesse grávida, desfez-se. Essa cura impressionou muitos amigos e membros da família, inclusive meu pai, que logo começou a ler a literatura da Ciência Cristã e a freqüentar a igreja. Esse acontecimento continua a abençoar-nos, especialmente nas ocasiões em que necessitamos ser relembrados da autenticidade e do poder da Ciência Cristã.
Após aquela cura, tornei-me membro de uma filial da Igreja de Cristo, Cientista, e de A Igreja Mãe, e fiz o Curso Primário com um dedicado professor de Ciência Cristã. A instrução recebida nesse Curso foi de valor inestimável, enquanto meus filhos estavam crescendo, e ainda continua a guiar-me na resolução de problemas.
Gostaria de compartilhar algumas das curas que tive. Alguns anos atrás, descobri um caroço num dos seios. Fiquei muito atemorizada, porque conhecia várias mulheres que haviam sido operadas desse mal e, além disso, várias vezes, durante aquele período, a imprensa, o rádio e a televisão descreviam vivamente esses sintomas. Desejando, porém, apoiar-me somente em Deus, entrei em contato com uma praticista da Ciência Cristã e pedi-lhe auxílio por meio da oração. Sua calma e ternura, ao assegurar-me do amor de Deus pelo homem, tranqüilizaram-me, e a praticista concordou em orar por mim.
Às vezes, sentia-me muito mal e precisava vencer um grande medo. Recebi, no entanto, muitas cartas da praticista, que incluíam citações da Bíblia e das obras da Sra. Eddy, as quais me auxiliaram muito. Cada vez que lia as palavras tranqüilizadoras sobre o poder de Deus e Seu amor pelo homem, meu temor se aquietava, até que finalmente não mais senti dores. O caroço, porém, permaneceu por vários anos. Certo dia, compreendi que estava dando poder a essa falsa evidência, cada vez que olhava para ver se havia ocorrido alguma mudança. “Recuso-me a conceder-lhe poder daqui por diante!” afirmei um dia — e não mais pensei no problema. Certa manhã, alguns meses mais tarde, ao trocar de roupa, notei que o caroço desaparecera completamente. A cura foi permanente e completa.
Outra cura ocorreu há mais de dois anos, quando uma mancha num de meus braços foi curada. Aparecera havia algum tempo.
A certa altura, a área afetada aumentou de tamanho e eu fiquei com medo. Naquele ano, a caminho da reunião de minha Associação de Alunos de Ciência Cristã, muitas citações da Bíblia, de Ciência e Saúde e do Hinário da Ciência Cristã invadiram meu pensamento. Procurei compreender o significado de cada uma sob uma luz espiritual, e o temor diminuiu consideravelmente.
Certo dia, enquanto estudava na Sala de Leitura da Ciência Cristã, li em Ciência e Saúde (p. 24): “Aquele a quem o ‘braço do Senhor’ se revela, crerá na nossa mensagem e, regenerado, se elevará a uma vida nova.” Braço, eu sabia, simboliza força e poder, e é usado na Bíblia em relação a Deus para ilustrar Seu poder. Não compreendi o significado dessa frase a não ser algumas semanas mais tarde. Estava ponderando a lição-sermão daquela semana, delineada no Livrete trimestral da Ciência Cristã, que eu estivera lendo, antes de trocar de roupa para ir trabalhar. Senti-me especialmente inspirada naquela manhã, e lembro-me de haver pensado: “Pai, sei realmente que Tu és o único poder.” Senti essa inspiração com profundidade. Alguns dias mais tarde, notei pelo espelho que a mancha desaparecera completamente. Não ficou sequer uma cicatriz.
Foi o reconhecimento sincero, com compreensão, do poder de Deus, que possibilitou essa cura. Não foi algum obscuro e oculto sentido nas entrelinhas. Foi tão somente uma simples mas absoluta confiança, cheia de compreensão, no poder de Deus.
Há três anos, um pouco antes do Natal, fui acometida de fortes dores nas costas. Por noites seguidas não conseguia dormir e permanecia sentada na cama, apoiada em travesseiros. Foi-me possível desempenhar minhas atividades diárias e não perdi nenhum dia de trabalho, mas, assim que tentava deitar, à noite, sentia dores terríveis. Parecia não conseguir concentrar-me no estudo por minha conta e, então, meu marido instou-me a chamar uma praticista. Assim fiz e, por cinco dias, uma praticista orou por mim. Ela encorajoume me a negar qualquer sugestão de que a doença ou a incapacidade tivessem o poder de agir em meu corpo e, ao invés, aceitar e proclamar minha perfeição como filha de Deus, como Sua imagem expressa, agora mesmo. A cada noite dormi um pouco mais e, na véspera do Natal, chamei essa amável praticista para compartilhar a dádiva desta boa nova sanadora, de que a dor desaparecera completamente e eu dormira a noite toda. A cura foi permanente.
Agradeço a Deus por esta abençoada Ciência que nos ensina a cura cristã prática, como foi demonstrada na época de Jesus. “Hoje, como outrora,” escreve a Sra. Eddy (Ciência e Saúde, p. xi), “essas obras poderosas não são sobrenaturais, porém supremamente naturais. São o sinal de Emanuel, ou ‘Deus conosco’.”
Austin, Texas, E.U.A.
