Em 1923, formei-me em engenharia mecânica pela Universidade Johns Hopkins, nos E.U.A. Comecei então a trabalhar para uma editora especializada em publicações médicas e de propriedade de minha família. Muitos anos mais tarde, vim a ocupar a presidência da empresa (posição que mantive até minha aposentadoria em 1972). Considerando-se os meus antecedentes, não seria de se esperar que eu me tornasse Cientista Cristão, mas foi exatamente o que aconteceu, há uns sete anos.
Naquela época, no decurso de uma viagem de negócios, perdi repentinamente toda força na perna esquerda. E, somente com grande dificuldade, fui capaz de voltar para casa. No dia seguinte, uma radiografia revelou haver água no joelho, e foram prescritos cuidados médicos. Como eu não desejasse esse tratamenteo para o joelho, perguntei a uma praticista da Ciência Cristã se ela poderia orar por mim. (Minha filha havia se filiado em A Igreja Mãe no ano anterior e eu travei conhecimento com a Ciência Cristã por seu intermédio.) A praticista concordou em ajudar-me, e o problema do joelho foi completamente curado no prazo de um dia.
Nesse ponto, comecei a estudar devotadamente a Ciência Cristã e esforçava-me para colocar em prática o que eu estava aprendendo. A seguir, tornei-me membro de uma igreja filial e fiz o Curso Primário de Ciência Cristã. Também fui admitido como membro de A Igreja Mãe e, desde a cura de meu joelho, não tenho usado qualquer tipo de medicamento.
Minha compreensão inicial dos escritos da Sra. Eddy chegava a ser quase infantil, tal a sua simplicidade. Eu tinha fé, mesmo sem entender totalmente o significado do que era dito, e, quando havia necessidade de receber ajuda, telefonava a algum praticista. Naquela época eu confiava em que, de alguma forma, seria curado e, embora não soubesse exatamente como se realizaria a cura, eu a tinha mais ou menos por certa. Com o passar do tempo, continuando a estudar o livro Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, comecei a compreender a base espiritual deste ensinamento. E, ao aumentar a minha compreensão de Deus, fui capaz de resolver alguns de meus problemas, sem a necessidade de recorrer a um praticista.
Por exemplo, há mais de cinqüenta anos, tenho por hábito navegar nas águas da baía de Chesapeake. Antes de estudar Ciência Cristã, sempre que o mar se encapelava, eu tomava uma pílula para evitar enjôo. Depois que conheci a Ciência Cristã, comecei a compreender que eu não tinha de aceitar essa enfermidade, pois Deus não cria a doença. Deixei de tomar as pílulas. Daí em diante, mesmo com o mar agitado, consigo divertir-me ao invés de ficar com medo.
No inverno passado, estive num país tropical e, lá, passávamos muitas horas na praia. Meus pés, em particular, ficavam muito expostos ao sol. Minha preocupação imediata foi a de vir a ter um desagradável caso de queimadura solar. Bem depressa dei-me conta de que os pés nada sabiam a respeito de tais coisas, pois a matéria não é inteligente. Deus é a única fonte de inteligência e Deus é bom. Embora os pés tivessem ficado vermelhos, não houve neles qualquer sinal de irritação cutânea.
Certa noite, há mais de três anos, acordei com uma dor no lado, que era quase insuportável. Conquanto a princípio eu houvesse ficado a imaginar qual o nome clínico aplicável à situação, orei eu mesmo, o melhor que pude. Como a dor não tivesse cedido, cedo pela manhã telefonei a uma praticista da Ciência Cristã e lhe pedi ajuda pela oração. As palavras que ela disse acalmaram meus temores, e logo me senti melhor e adormeci. Vinte e quatro horas depois eu estava bom. Os profundos vislumbres espirituais que obtive são melhor expressos nestas palavras de Ciência e Saúde (p. 1): “A oração que reforma o pecador e cura o doente é fé absoluta em que tudo é possível a Deus — uma compreensão espiritual acerca dEle, um amor abnegado.”
Estou deveras grato pela Ciência Cristã e pelas oportunidades que temos, de obedecer a estas recomendações de Ciência e Saúde (pp. 390–391): “Ergue-te na força consciente do espírito da Verdade, para derrubar o argumento da mente mortal, ou seja, da matéria, que se alinha contra a supremacia do Espírito.”
Gibson Island, Marilândia, E.U.A.
O que temos visto e ouvido
anunciamos também a vós outros,
para que vós igualmente mantenhais comunhão conosco.
Ora, a nossa comunhão é com o Pai
e com seu Filho Jesus Cristo.
Estas cousas, pois, vos escrevemos
para que a nossa alegria seja completa.
1 João 1:3,
