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Quando está certo dizer “nunca”

Da edição de setembro de 1987 dO Arauto da Ciência Cristã


Muitos de nós já tivemos de nos desdizer de um “nunca”. Afirmações como: “meus filhos nunca fariam isso” ou “nunca a perdoarei”, podem ter de ser retiradas logo. Muitos de nossos “nunca” têm um quê de orgulho. Outros, um toque de raiva ou de desânimo, como por exemplo: “nunca mais tentarei ajudá-lo” ou “nunca conseguirei vencer esse problema”. Nossos “nunca” em geral têm vida tão curta que é comum dizer-se: “nunca diga nunca!”

Na Ciência Cristã, porém, aprendemos a ver em conotação diferente a palavra nunca. Nas suas conversas diárias, o metafísico cristão talvez evite utilizar-se do termo nunca; mas, em suas orações, ele aprecia essa palavra, porque inúmeras verdades sanadoras vitais giram em torno dum conceito espiritual de nunca.

Veja-se, por exemplo, a realidade espiritual de que o homem nunca está separado de Deus. Esta gloriosa verdade espiritual destrói pensamentos de medo e desânimo. E, quando consideramos que nunca significa “em tempo algum e em ocasião nenhuma”, vemos que o cuidado bondoso de Deus por nós é perpétuo e ininterrupto.

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