Não há nada que se compare a enfrentar uma grande luta, a sós com Deus. Talvez pensemos que seria preferível enfrentar o problema se outra pessoa nos estendesse a mão. Dessa maneira a situação pareceria mais fácil, mais cheia de esperança. Cada um de nós, porém, concluirá alguma vez que a ajuda humana não é suficiente para resolver nosso profundo problema. Aí se nos apresenta a oportunidade de aprender que é unicamente Deus que nos proporciona ajuda.
Nesses momentos em que apelamos ao Amor divino como nunca o fizéramos antes, começamos a entender a luta de Jesus no Getsêmani. Aprendemos a entregar-nos incondicionalmente ao Amor infinito, pois este nos ampara sob quaisquer circunstâncias, assim como amparou a Jesus.
Esses momentos quase nunca são fáceis. Admitir sinceramente que o Amor divino é todo-poderoso e que o ódio nada é; que o Espírito é Tudo, e a matéria não se encontra em nenhum lugar; que nossa identidade é eterna, perfeita e tangível no reino da Alma — essas admissões, quando feitas a sós com Deus, representam um desafio. No entanto, não quereríamos perder a noção de segurança permanente que obtemos graças a essa admissão, e a reconhecermos que só Deus constitui nossa ajuda! Entregar-nos completamente ao Espírito, quando evidentemente não há outra fonte de ajuda (e ainda quando cremos que há), é dar um passo solene e valoroso em nosso progresso espiritual, um momento que não se deve temer, mas, sim, compreender.
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