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Admita o que é possível

Da edição de janeiro de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Há dois anos atrás, depois de ter recebido uma carta minha na qual eu havia manifestado um certo desânimo, um amigo respondeu com uma declaração simples porém maravilhosa. “Precisamos,” escreveu ele, “admitir o que é possível.” Esse meu amigo é Cientista Cristão. Portanto, o que estava dizendo era que precisamos saber o que é possível ao homem conseguir como semelhança exata e ilimitada do Espírito, Deus, e precisamos fazer desse ideal espiritual a base da oração e da expectativa científica.

Certa ocasião, lembraram-me novamente dessa afirmação útil quando eu estava ouvindo e lendo as notícias sobre a seca e a fome na Africa. A tragédia humana parecia quase incompreensível e o problema grande demais para ser resolvido a tempo de salvar centenas de milhares de pessoas que necessitavam de ajuda naquela mesma hora. Desertos áridos, anos sem chuva, governos empenhados em guerra, transporte precário e outros fatores desafiadores apresentam um quadro que sugere serem problemas de porte tão grande, que não se pode evitar a perda de grande número de vidas antes de se encontrar qualquer solução permanente.

Não há dúvida de que um bom número desses problemas envolvem decisões de ordem moral que podem ser resolvidas somente através de profunda regeneração. Mas será que um povo inteiro precisa esperar uma completa regeneração moral para receber alimento? Sabemos que os filhos de Israel passaram por uma fase de crescimento moral depois do Êxodo, e a nação levou quarenta anos — uma geração inteira — para aprender as lições necessárias antes que pudesse entrar na Terra Prometida. O povo, no entanto, foi alimentado durante aqueles quarenta anos, porque Deus, o Princípio divino que impõe exigências estritas, é também o Amor divino, cuja misericórdia os sustenta e consola enquanto as lições estão sendo aprendidas. A natureza individual da salvação exige, é claro, que todos os indivíduos, de si próprios, finalmente aceitem a Verdade, na proporção em que estiverem preparados para recebê-la. Admitir, porém, o que é possível, inclui compreender a natureza imparcial do Amor divino e a transcendente e ininterrupta ação dessa lei. Esse fato indica a possibilidade de que até mesmo um só indivíduo de pendor espiritual é capaz de trazer à luz algumas soluções para ajudar multidões — assim como um só homem, por inventar a lâmpada elétrica, iluminou um mundo ainda ignorante da ciência que esse fato envolvia.

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