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Hoje em dia muitas pessoas se sentem desesperadamente perdidas...

Da edição de janeiro de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Hoje em dia muitas pessoas se sentem desesperadamente perdidas no sensualismo e no pecado. A fim de serem inteiramente livres dos agonizantes efeitos físicos e mentais dessas falsas atrações, são necessários o arrependimento e a regeneração espiritual. A Ciência Cristã prova como o pecado e seus efeitos podem ser permanentemente curados.

É com muita gratidão por esse poder sanador da Ciência Cristã e uma profunda compaixão por todos os que estão lutando com as pretensões da imoralidade sexual, que relato este testemunho.

Quando criança eu sentia um amor sincero e natural a Deus. Freqüentava uma Escola Dominical protestante desde tenra idade, aprendia a respeito de Jesus, gostava de muitas das histórias bíblicas e era comum eu me voltar, em oração, ao meu Pai. Contudo, eu também lutava com pensamentos sensuais e atos errados, sendo que as sugestões geralmente vinham sob a forma de sonhos. Essas condescendências sempre me deixavam com uma sensação de sujeira, e causavam-me angústia e sentimento de culpa. Mas eu não sabia como me livrar dessas tentações. Essa dificuldade persistiu até a minha adolescência. Afinal, atos de imoralidade sexual se tornaram minha forma de vida.

Conquanto mais tarde eu tenha me interessado por outra denominação cristã, chegando até a me filiar a ela, e tentado sinceramente ser obediente a seu alto padrão de moralidade, não deixei de pecar. Como eu ansiava por ser livre! Procurei ajuda em minha igreja, na psiquiatria e em amigos, mas tudo sem resultado. Durante algum tempo, contemplei a idéia do suicídio e até mesmo fiz algumas tentativas infrutíferas de suicidar-me.

Quando me casei, desejava sinceramente ser sempre fiel e amável ao meu marido, e me prometi que assim seria. Mas como o nosso casamento teve suas raízes no sexo premarital, não agüentou bem as tormentas que sobrevieram. Então eu me envolvi num relacionamento extraconjugal que terminou na dissolução de meu casamento.

Embora esse novo relacionamento fosse para mim, nessa ocasião, o melhor que eu já conhecera, eu estava mais do que disposta a levá-lo avante sem formalizá-lo pelo casamento. Dentro em breve, uma grave depressão mental tornou-se minha companheira diária.

Voltei-me para a meditação transcendental e as filosofias orientais e encontrei algum alívio temporário para a ansiedade, mas nenhuma solução permanente para a fraqueza mental e moral que ainda constituía grande parte de minha vida.

Por essa época uma secretária do escritório onde eu trabalhava me ofereceu literatura da Ciência Cristã. Desde o momento em que comecei a lê-la, eu sabia com convicção absoluta que, por fim, eu tinha encontrado o que eu vinha procurando havia tanto tempo. Bebi a verdade, quase com avidez. As horas de almoço eu as passava na companhia de minha amiga Cientista Cristã, a secretária, conversando sobre o que havia aprendido sobre a Ciência Cristã mediante a leitura de artigos religiosos da página “The Home Forum” do Christian Science Monitor, que ela me trazia todos os dias. Dentro de pouco tempo, passava a hora do almoço na Sala de Leitura da Ciência Cristã, e todas as quartas-feiras à noite e domingos pela manhã me encontravam ansiosamente nos cultos de uma filial da Igreja de Cristo, Cientista. Todo momento livre eu passava lendo o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, de autoria da Sra. Eddy.

Nesse livro ela afirma claramente (p. 56) que “O mandamento: ‘Não adulterarás’, não é menos imperativo que este: ‘Não matarás.’ ” E prossegue (p. 57): “A castidade é o cimento da civilização e do progresso. Sem ela não há estabilidade na sociedade humana, e sem ela não se pode alcançar a Ciência da Vida.” Quanto eu ansiava por estabilidade em minha vida! E não havia coisa alguma que eu desejasse mais neste mundo, do que compreender e realmente viver a Ciência Cristã.

Tornou-se-me claro que viver com um homem, não estando casada com ele, estava em desacordo com o padrão da Ciência Cristã. Quando sugeri casamento, ele não aceitou. Sabendo que eu não podia ter ambos, a Ciência Cristã e esse relacionamento, fiquei perturbada. No entanto, após uma reunião de testemunhos de quarta-feira, falei com uma praticista da Ciência Cristã que me ajudou a compreender que a vontade de Deus no que me dizia respeito — e a todos os Seus filhos — é boa e que eu não podia sofrer nenhuma perda do bem, por cumprir com meu mais elevado conceito do que é certo.

Essa noite, quando ia dar um beijo ao meu companheiro, estas palavras vieram-me tão claramente como se tivessem sido ditas: “Seja obediente a Deus.” Dei um passo para trás. Naquele momento eu sabia que meu relacionamento com ele chegara ao fim. Logo depois nos separamos amigavelmente.

Dentro de pouco tempo comecei a namorar outra pessoa. Quando esse relacionamento começou a enveredar para o lado do sexo, vi-me outra vez atormentada. Ciência e Saúde afirma à página 5: “O pesar por haver feito o mal é apenas um passo para a reforma, e é o mais fácil de todos. O próximo passo a dar, o grande passo que a sabedoria exige, é a prova de nossa sinceridade — a saber, a reforma. Para esse fim somos postos sob a pressão das circunstâncias. A tentação incitanos a repetir a falta, e a mágoa nos vem em retribuição pelo que fizemos.”

Houve alguma luta mental, mas por fim tomei uma firme decisão a favor da castidade em nosso relacionamento e dentro de pouco tempo estávamos casados. Durante os onze anos que se passaram desde então, não voltei a ter qualquer problema de imoralidade sexual.

Obtive domínio sobre as tentações que apareciam sob a forma de sonhos, por compreender que esses sonhos eram efetivamente uma forma de sugestão mental agressiva e não meus próprios pensamentos. Vim a reconhecer que essas sugestões não podiam me ser impostas, pois, em realidade, o homem não é um pecador miserável, mas o filho perfeito de Deus. O conselho de Ciência e Saúde à página 442: “Cientistas Cristãos, sede uma lei para vós mesmo, para que a má prática mental não vos possa prejudicar, quer estejais adormecidos, quer estejais despertos,” foi um meio real de me fortalecer e proteger nessa época.

A cura dos sentimentos de culpa e autocondenação, uma vez tendo eu deixado de pecar, não veio de uma hora para a outra. No decorrer dos anos, mediante meu estudo em espírito de oração, bem como a ajuda de dedicados praticistas da Ciência Cristã em ocasiões diversas, fui me libertando gradualmente dos efeitos e da crença de um passado duvidoso.

Retrospecção e Introspecção de autoria da Sra. Eddy inclui estas palavras (p. 21): “É bom saber, caro leitor, que nossa história material, mortal, é apenas um registro de sonhos, e não da existência real do homem, e o sonho não tem lugar na Ciência do ser. É como ‘um conto ligeiro’, e ‘como a sombra que declina’.”

Desapareceram as tendências suicidas quando cessei de pecar e percebi que, realmente, eu nunca tinha desejado morrer. Eu desejara apenas que o pecado, a culpa, o remorso morressem e, mediante a regeneração espiritual, eles desapareceram. Estar livre desses falsos traços e das práticas imorais me proporcionou um sentimento de bondade e alegria reais e um amor à vida que eu não sabia existirem.

Graças à Ciência Cristã, aprendi que meu eu verdadeiro é o do abençoado filho de Deus, que ama e expressa a pureza e a bondade — o filho que eu sabia intuitivamente que eu era e agora sei que sou e sempre haverei de ser.

Agora vejo que o domínio sobre a carne e a mortalidade é obtido passo a passo, na medida de nossa compreensão acerca de Deus e da Ciência do ser. Estou feliz por ser capaz de utilizar as avenidas que a Ciência Cristã oferece para obter uma compreensão mais clara de Deus — inclusive filiação em A Igreja Mãe e meu estudo das lições bíblicas semanais (no Livrete trimestral da Ciência Cristã).

Tendo escrito este testemunho, tenho um novo sentimento de gratidão pelo poder da verdade para erradicar de maneira tão simples, e no entanto tão decisiva, o que para mim parecia há muito tempo ser um problema complexo e incurável.

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