Aquele ...que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede, para sempre; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.
João 4:14
A oração, a vigilância e o trabalho, combinados com a imolação de si próprio, são os misericordiosos meios divinos pelos quais se realizou tudo quanto foi feito com êxito para a cristianização e a saúde do gênero humano.
Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde, p. 1
Recentemente, ao passear pelo meu jardim, vi que meu pé de florde-verdade estava muito murcho. As hastes estavam vergadas e as folhas tocavam o chão. Não lhe havia dado água porque chovera havia poucos dias e meu jardineiro sempre me dizia para não molhar demais as plantas. Peguei a mangueira e reguei a planta. Algumas horas mais tarde, continuava com aspecto patético, mas na manhã seguinte estava linda, viçosa, com as folhas voltadas para o sol. Essa plantinha ensinou-me valiosa lição.
Às vezes, quando estamos muito ocupados, achamos que basta ler a lição-sermão diária da Ciência Cristã Do Livrete trimestral da Ciência Cristã. e pronto: não precisamos de estudo e oração mais extensivos. Ora, não corremos assim o risco de descobrir que estão murchas as flores de nosso jardim mental? Estejamos alerta contra o que parece ser uma voz amiga, mas é na verdade a mente mortal, a dizer-nos que não precisamos regar mais vezes o nosso jardim. Quando deixamos a mente mortal nos enganar dessa maneira, muitas vezes é só com um choque que despertamos para o fato de que as folhas de nosso pensamento estão quase resvalando o chão. Se queremos tornar a ter um belo jardim, temos de reanimar nossa consciência com a água vivificante do Espírito.
Às vezes, como se deu com minha flor-de-verdade, o resultado da irrigação não aparece logo. Mas as gotas da Verdade estão agindo e logo sentimo-nos revigorados, voltando-nos ao sol do Amor e regozijando-nos com o maravilhoso desabrochar de nosso jardim mental.
 
    
