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Durante a Segunda Guerra Mundial, iniciei o estudo de Ciência Cristã.

Da edição de janeiro de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Durante a Segunda Guerra Mundial, iniciei o estudo de Ciência Cristã. Antes disso, meu marido havia sido convocado para o Exército e sua unidade de infantaria estava sob o comando do General Patton durante a grande incursão na Europa. Parecia-me que todos os programas de rádio detalhavam as perdas e baixas que ambos os lados estavam sofrendo. Eu estava muito receosa.

Na ocasião tínhamos um filho de treze meses de idade e vivíamos num pequeno apartamento. No auge da guerra, o conjunto habitacional foi vendido e eu recebi uma ordem de despejo. Fiquei desesperada. Não havia lugar para onde pudéssemos ir, já que as casas estavam extremamente escassas. Não havia construções em andamento. Tudo estava voltado para o esforço de guerra.

Em meu desespero, preocupava-me num momento com o fato de meu marido estar na frente de combate e, no momento seguinte, me atormentava a situação de meu filho e eu não termos para onde mudar. Sempre que a campainha tocava, eu temia um telegrama do Ministério da Guerra avisando que meu marido estava desaparecido. Além disso, não chegava correspondência da linha de frente fazia vários meses. Numa semana emagreci vários quilos, por causa da preocupação. Foi quando supliquei a Deus, de todo o coração, que me orientasse.

Uma vizinha que morava na casa aos fundos de nosso apartamento, era Cientista Cristã. Foi por meio dessa maravilhosa vizinha que tomei conhecimento da Ciência Cristã e do livro-texto, Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy. Quando comecei a ler o livro-texto na Sala de Leitura da Ciência Cristã que ficava perto de casa, tive consciência de que era a verdade. Era o melhor livro que eu já havia lido.

Na ocasião também comecei a ler a Bíblia. Antes eu nunca havia dedicado tempo para realmente estudar a Bíblia. O Salmo 91 tornou-se minha companhia, a primeira coisa que eu pensava ao me levantar todas as manhãs, e ao me deitar à noite. Embebi-me de sua promessa de proteção a meu marido.

Na Sala de Leitura encontrei alguns panfletos que a Sociedade Editora da Ciência Cristã estava publicando no tempo da guerra. Um deles, versando sobre o assunto da proteção espiritual, me impressionou muito. Incluía uma afirmação que dizia, em essência, que o espiritual e positivo não pode estar no negativo nem no irreal, ou ser por ele ameaçado. Essa verdade começou a mudar minha vida, de um sentido de desespero para um de calma confiança em Deus. Quão maravilhoso era colocar minha vida e a de meu marido nas mãos de Deus. Senti que com a ajuda de Deus tudo daria certo para nós.

Pouco mais tarde, a correspondência do exterior começou a chegar aos borbotões e eu soube que meu marido fora mandado de volta da frente de batalha na mesma época em que eu havia encontrado esse maravilhoso ensinamento. Achei que essa era uma prova de que a Ciência Cristã funciona. Estava felicíssima e muito grata. Depois disso meu marido nunca mais foi enviado ao fronte.

No entanto, eu ainda tinha de resolver a questão do despejo. Parecia que nosso filho e eu iríamos parar na rua. Novamente me voltei a Deus. Desta vez o Salmo 23 sobressaiu para mim, especialmente o quinto versículo: “Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários.” Confiei nisso de todo o coração. Eu agora sentia Deus ao meu lado e, mesmo que nossos pertences fossem atirados na rua, ainda assim Deus estaria conosco e cuidaria de nós.

Pouco tempo depois, conheci um funcionário do Departamento Regulador de Preços, uma repartição do governo que estipulava os preços durante os anos de guerra. Expus-lhe minha situação. Esse homem foi muito compreensivo e preparou uma carta que foi enviada por aquela repartição ao proprietário do apartamento, proibindo-o de despejar-me. Como fiquei contente, não tanto pela decisão, mas por ter encontrado Deus através da Ciência Cristã — um ensinamento no qual podia confiar, e que era demonstrável. (Meu filho e eu moramos no apartamento até meu marido retornar do Exército, e então nos mudamos.)

Continuei o estudo e a prática da Ciência Cristã, tornando-me uma pessoa mais confiante e feliz. Houve mais harmonia em minha vida, à medida que compreendi melhor a totalidade de Deus e o homem como Sua idéia espiritual.

O magro cheque de oitenta dólares de pensão que eu vinha recebendo do governo, mal dava para me sustentar durante o mês. Mas agora, com meu novo modo de pensar, mais positivo, surgiram repentinamente oportunidades de emprego. Pude fazer alguns trabalhos caseiros para famílias, levar roupa para passar em casa e, também, trabalhar no Correio. Esses ordenados suplementares ajudaram-me a fazer frente às minhas obrigações. Uma amável vizinha tomava conta de meu filho e essa ajuda eu lhe retribuía em serviços. Aprendi com essas experiências que “a extrema necessidade do homem é a oportunidade de Deus” (citado em Ciência e Saúde, p. 266). Como eu estava grata por ter sido levada ao estudo da Ciência Cristã.

“Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, o meu servo, a quem escolhi” (Isaías 43:10). Há alguns anos venho ensinando na Escola Dominical da Ciência Cristã de nossa igreja filial. Nela testemunhei o ardor e a receptividade dos jovens, qualidades essas que têm sido uma inspiração para mim.

Esta Ciência tem feito muito por mim ao longo dos anos. Curou-me de problemas físicos, resolveu dificuldades de relacionamento, livrou-me do pesar e supriu-me de grande quantidade de bem. Jamais poderei pagar minha dívida de gratidão pelos efeitos transformadores da Verdade divina em minha vida.


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