Alguma vez você teve a impressão de que o único contato amistoso com muitos dos membros de sua igreja, não passa de uma breve saudação após o culto dominical? Um meneio da cabeça num alô, um momentâneo aperto de mão, um sorriso ou um aceno às pessoas lá da frente a caminho do estacionamento.
Tudo isso é importante, sem dúvida. Contudo, quando consideramos as necessidades profundas de um mundo que é tantas vezes polarizado pelas diferenças entre os povos, percebemos que algo mais substancial do que uma camaradagem superficial, se faz necessária em nossa vida de igreja. A ignorância, o preconceito, a apatia evidenciada pelo desinteresse e o egoísmo que divide a humanidade, realmente só podem ser combatidos com êxito de um ponto de vista de unidade espiritual. E o denominador comum de juntos rendermos culto ao Cristo, torna-se uma força poderosa em prol da cura, para ajudar a fechar as brechas que talvez existam bem dentro de nossa própria comunidade e de nossa própria vida.
Os escritores do Novo Testamento usam a palavra grega koinonia. Aparece em muitas das epístolas e é amiúde usada para descrever esse elo especial que existia entre os leais seguidores dos ensinamentos de Cristo Jesus durante aqueles primeiros anos da nova Igreja. Koinonia refere-se ao estreito relacionamento, ou amizade, que era tão vital aos primeiros cristãos. Com tamanhas incompreensões e perseguições como as que tiveram de enfrentar, os cristãos primitivos necessitavam de uma solidariedade profundamente enraizada em Deus. O sucesso da missão deles dependia dessa solidariedade.
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