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Algumas perguntas e respostas sobre a Ciência Cristã

Da edição de novembro de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


É provável que em nenhuma outra época da história, as pessoas tenham tido acesso a tantas informações a respeito de todos os assuntos, como têm agora. Nossa era foi denominada a era da informação. Com o incremento da informática, com seus bancos de dados, o indivíduo tem possibilidade de acesso a toda uma gama de informações que, em outros tempos, só eram acessíveis a organizações de pesquisas dotadas de grandes equipes de colaboradores. No entanto, ainda restam perguntas, indagações, que só podem ser respondidas “de coração para coração”, perguntas a respeito de questões profundas, que tocam de perto nossas vidas, nossas esperanças, nossos pensamentos sobre Deus.

Nesta seção, partilhamos com os leitores as respostas dadas a perguntas surgidas em reuniões, palestras e correspondência sobre a Ciência Cristã.

De uma palestra proferida em uma faculdade cristã.

Pergunta: O que significa Deus para vocês?

Resposta: É quase impossível expressar em poucas palavras o muito que Deus significa para nós. Parece-me que, só pelo intelecto humano, é impossível compreender a natureza infinita de Deus. É necessário um sentido mais profundo, espiritual, para começar a compreendê-Lo. Provavelmente, vocês sentem o mesmo. Colocada essa premissa, vamos ver o que consigo dizer. Para nós, Deus é Espírito divino, todo poder genuíno, sempre presente, em perene atividade. Ele é o bem infinito, sem vestígio do mal. Deus não é vago, impessoal nem é mera semelhança de seres humanos falíveis, só que bem maior. Ele é nosso Pai-Mãe, infinitamente próximo, querido e ternamente solícito. Por enquanto, só captamos alguns vislumbres da natureza infinita de Deus, mas estamos orando e trabalhando para chegar àquele relacionamento com Deus tão profundo e completo como o que Cristo Jesus vivenciou e recomendou a seus seguidores.

De uma carta a um consulente acadêmico.

Pergunta: Por que os Cientistas Cristãos não divulagam estatísticas sobre o número de adeptos?

Resposta: Numa época em que o número de adeptos desta Igreja crescia de maneira extraordinária, sua Fundadora, Mary Baker Eddy, estabeleceu uma norma no sentido de que os números referentes à filiação não deveriam ser divulgados. Para ela, estava claro que os números não serviam para medir de modo adequado a vitalidade espiritual, nem para avaliar um propósito cristão genuíno. Desde então, nossa Igreja tem seguido essa norma.

Embora não sejam fornecidas estatísticas sobre o número de adeptos, há uma lista de igrejas e praticistas da Ciência Cristã no final de The Christian Science Journal, periódico publicado por esta Igreja. Por meio dessa lista, é fácil contar o número de igrejas, se alguém necessita desse tipo de informação.

De uma carta a um consulente.

Pergunta: Há pouco tempo, li em um jornal de grande circulação, que os Cientistas Cristãos não comemoram os aniversários de nascimento. Pareceu-me bastante fora de propósito. É verdade?

Resposta: Comemorar ou não os aniversários não é assunto de importância para os Cientistas Cristãos! Trata-se de algo que fica ao inteiro critério da própria pessoa ou da família.

Por trás desse assunto que aparenta ser algo corriqueiro, jaz uma questão mais profunda. Os Cientistas Cristãos se esforçam, cada um em seu próprio ritmo, para deixar de lado o que quer que tenda a limitar suas capacidades e a interferir com a descoberta da individualidade que Deus lhes deu. E, para ser franco, a atenção dada à idade material acaba sendo um empecilho. Quantas vezes, devido à nossa idade, pressupõe-se que não possamos tomar parte nesta ou naquela atividade. E quantas vezes se diz que devemos passar por certas fases psicológicas ou até doenças físicas, pelo simples fato de que isso é o que se espera das pessoas nessa determinada faixa etária?

Quando desviamos nossa atenção dos parâmetros materiais, quer sejam eles idade, histórico familiar, montante da conta bancária, quer nos levem a pensar que somos, antes de mais nada, um corpo físico, e nos volvemos para aquilo que Deus revela acerca de nossa identidade e de Seu propósito para nós, então encontramos alegria e crescimento verdadeiros. O importante é compreender cada vez melhor que nossa vida procede de Deus. E se os Cientistas Cristãos deixam de lado os rituais, tais como as festas de aniversário, é porque encontram maneiras mais profundas e mais satisfatórias de vivenciar a alegria e de partilhá-la com suas famílias.

De uma palestra a estudantes de teologia, numa universidade.

Pergunta: Os Cientistas Cristãos tomam a Bíblia literalmente ou em sentido figurado?

Resposta: Acho que sua pergunta é mais complexa do que parece ou do que em geral se reconhece em debates sobre a infalibilidade da Bíblia. Há bem poucos grupos, se é que existe algum, que tomam cada versículo bíblico ao pé da letra. Certas passagens da Bíblia, como a afirmação de Jesus: “Eu sou a porta”, não teriam significado algum se fossem tomadas literalmente. Por outro lado, se atribuirmos sentido figurado a toda a Bíblia, estaremos ignorando a evidência histórica e textual, pondo a perder o verdadeiro poder e significado que a Bíblia tem em nossa época. Logo, a pergunta deve ser: que partes da Bíblia tomamos literalmente e que partes têm para nós sentido figurado? Sem tentar falar de cada versículo da Bíblia, podemos dizer que os Cientistas Cristãos, como aliás a maioria dos cristãos, aceitam literalmente, como fatos históricos, os acontecimentos descritos nos evangelhos.

Cremos, no entanto, que a história de Adão e Eva, por exemplo, é uma alegoria com profundas implicações para nosso progresso espiritual, hoje em dia.

Achamos desnecessário perder tempo com debates sobre o sentido literal, mas precisamos encarar a Bíblia de modo que transforme nossa vida. A Bíblia assume importância cada vez mais profunda, em especial quando procuramos viver sua mensagem a cada instante. Às vezes, um trecho que não tinha muita importância para nós, adquire novo significado num momento de necessidade, ou de oração. Para resumir, eu diria que os Cientistas Cristãos levam a Bíblia a sério, estudam-na todos os dias e esforçam-se por viver de acordo com seus ensinamentos. Para eles, estudar a Bíblia é um projeto para toda a vida, pelo qual o próprio significado desse livro, encontrado tanto nos eventos históricos, como em suas parábolas, aprofunda-se à medida que o indíviduo progride. Esse estudo não é assunto que só surge durante discussões dogmáticas.

De uma palestra proferida a estudantes universitários.

Pergunta: A cura pela Ciência Cristã não é, por assim dizer, uma questão de otimismo?

Resposta: Acho que, às vezes, as pessoas que não têm conhecimento da Ciência Cristã, inventam uma imagem de nossa religião que não corresponde ao que os próprios Cientistas Cristãos sentem a respeito da Ciência. A cura ocorre com freqüência na vida dos Cientistas Cristãos, os quais constatam curas em seus filhos, em seus relacionamentos pessoais, em casos impressionantes de doenças que se supõem graves ou fatais, e entre seus amigos e companheiros membros da igreja. Nessas curas há muita coisa que nos induz a seguir para a frente, que nos compele a sentir que a Ciência Cristã é substancial, que é real, que temos de aprender algo sobre o Princípio do ser, ao qual devemos dedicar-nos. Ora, não acho que alguém possa dizer, de sã consciência, que a existência humana é um mar de rosas. A existência humana é dura e o Cristianismo sempre soube que era assim. A Bíblia diz que o último inimigo a ser destruído é a morte. Logo, não é olhando o mundo através de lentes coloridas que os Cientistas Cristã se dedicam à cura espiritual. Eles encontram na Cristã mais do que o suficiente para leválos adiante e proporcionar-lhes apoio e para poder sentir gratidão profunda por essa força que passou a fazer parte de sua vida.

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