Será que, talvez mesmo sem nos apercebermos, vamos atrás dos pensamentos daqueles que nos rodeiam, parecendo antes flutuar, levados pela corrente, sem olhar para onde somos arrastados?
Num artigo denominado “Contágio”, a Sra. Eddy assinala a necessidade de estarmos alerta para a tendência de aceitar, sem levantar objeções, a crença em doenças contagiosas. Esse artigo também é aplicável às muitas circunstâncias em que deixamos os pensamentos dos outros terem influência sobre nós. Diz ela: “O que quer que o homem veja, sinta ou de que, de algum modo, tome conhecimento, precisa ser captado através da mente, porque a percepção, sensação e consciência pertencem à mente e não à matéria. Flutuando na corrente tradicional do pensamento mortal, sem objetar quanto à confiabilidade de suas conclusões, fazemos o que os outros fazem, acreditamos no que os outros acreditam e dizemos o que os outros dizem.” Miscellaneous Writings, p. 228.
Mas como saberemos o que as outras pessoas pensam? O fato de que “todo o mundo o faz”, não “o” torna sancionado? Porque haveremos de supor que sabemos mais do que os outros? Não seria melhor que todos concordássemos uns com os outros, o mais freqüentemente possível, a menos que todos estejamos enganados? A Ciência Cristã responde a essas perguntas, dando-nos um conceito novo e mais elevado do homem e seus pensamentos, mostrando que o homem não é indeciso ou passivo, inclinado à indiferença e inércia. Compreendendo isso não aceitamos o que, por aprovação tácita, as opiniões humanas nos apresentam.
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