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“As provações ensinam os mortais a não se apoiarem num bordão...

Da edição de novembro de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


“As provações ensinam os mortais a não se apoiarem num bordão material, numa cana quebrada que traspassa o coração” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de Mary Baker Eddy, p. 66). Minha experiência é, sem dúvida, prova da validade dessa afirmação.

Fui criada por pais que defendiam os princípios morais da Ciência Cristã e freqüentei uma Escola Dominical da Ciência Cristã. Eu era, porém, uma criança muito rebelde, e com freqüência queria fazer aquilo que meus pais especificamente diziam não ser acertado ou benéfico para mim.

Quando entrei na adolescência, a maioria de meus amigos e conhecidos fazia muitas coisas que estavam em desacordo com a Ciência Cristã. Meus princípios morais foram seriamente desafiados. Queria sentir-me “por dentro” e integrada, por isso seguia os outros em quase tudo. Comecei a beber, fumar e, mais tarde, acabei me envolvendo com drogas. Achava que dessa maneira encontraria felicidade e faria bons amigos.

Conquanto freqüentasse a Escola Dominical, nessa época, e tivesse apreço pelos ensinamentos da Ciência Cristã, sentia-me hipócrita. Logo após deixar de morar com meus pais, não fui mais à Escola Dominical.

Minha vida parecia descambar ladeira abaixo, e sentia-me muito descontente. Estava noiva de um homem que, em realidade, eu não amava. Ele manifestava muitas características que me incomodavam. Sabia que precisava romper essa relação, mas tinha medo de ficar sozinha e também temia ofendê-lo. Durante esse período, não conseguia comer nem dormir com normalidade. Foi nesse ponto de minha vida que comecei a despertar para a necessidade de regeneração espiritual.

Com muita bondade um parente querido sugeriu-me que talvez eu precisasse travar conhecimento com Deus de novo. Sabia que essa era a resposta para mim. Deus nunca me deixara, eu é que tinha me afastado dEle.

Comecei a freqüentar a igreja outra vez, algo que deixara de fazer havia um ano. Ciência e Saúde afirma (p. 454): “Não é necessário acrescentar que o uso do fumo ou de bebidas alcoólicas não está em harmonia com a Ciência Cristã.” Eu sempre soubera disso, mas agora entendia realmente que as drogas e o álcool não tinham lugar nem valia em minha vida, e logo parei definitivamente com esses hábitos. Em The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, a Sra. Eddy declara (p. 114): “A Ciência Cristã ensina: Nada devas a homem algum; sê temperado; abstém-te do álcool e do fumo; sê honesto, justo e puro; expulsa o mal e cura os doentes; em resumo, faze aos outros aquilo que queres que eles te façam.” Esforcei-me por proceder de acordo com essa injunção.

Muitos falsos traços de caráter foram eliminados quando comecei a reconhecer minha verdadeira identidade como filha amada de Deus. Orava diariamente para mim mesma e imbuía-me da inspiração que encontrava ao ler a Bíblia, os escritos da Sra. Eddy e os periódicos da Ciência Cristã.

Desenvolvi força e coragem para terminar meu noivado e pôr fim ao relacionamento discordante com esse homem. Comecei a sentir muito mais paz e fiquei grata a Deus pelo crescimento espiritual. Nunca crescera tanto como durante essa experiência.

A partir daí, minha vida desabrochou com a liberdade recémencontrada. Ainda tive que enfrentar muitas provações, mas consegui vencê-las todas com alegria e domínio sempre crescentes.

Um dos desafios que persistiu, referia-se a companheirismo. Parecia que a maioria dos homens com quem travava conhecimento e saía, tomavam bebidas alcoólicas e tinham um padrão de moralidade pouco elevado, o que me desanimava bastante. Pensei que jamais encontraria um companheiro com os elevados padrões morais que passara a aceitar.

Por fim, comecei a entender que Deus dá ao homem tudo o que ele precisa e que, naquele mesmo instante, eu era filha de Deus, completa e satisfeita. Menos de uma semana após essa compreensão sanadora, conheci o homem com quem mais tarde me casei. O fato de ele ser Cientista Cristão significou muito para mim, pois vinha acalentando profundo desejo de conhecer alguém com ideais religiosos semelhantes aos meus. Iniciamos uma bela amizade e, tempos depois, nos casamos. Essa relação continua a abençoar-me de maneiras que nunca imaginei.

Por essa experiência, cheguei à conclusão que o caminho de Deus é o único caminho. Esforço-me para seguir o plano de Deus todos os dias e confio no fato de que Sua vontade é totalmente boa para cada um de nós. Por meio da Ciência Cristã comecei a compreender que nosso verdadeiro propósito é o de expressar Deus e Seu Cristo, é o de sermos amorosos, bondosos, compassivos, compreensivos e pacientes. Como diz o Hino 136 do Hinário da Ciência Cristã: “É minha escolha a Deus servir, / Deus liberdade traz.”


Gostaria de confirmar o testemunho de minha esposa. Pouco antes de conhecê-la, logrei livrar-me da preocupação, que me assoberbava havia muito, de encontrar alguém com padrões e convicções religiosas semelhantes às minhas. Até que compreendi ser eu completo, pois fora criado por Deus.

Nessa altura conheci Tammy e, pouco depois de um ano, casamo-nos. Estamos casados há quatro anos e a Ciência Cristã tem sido o baluarte de nossa vida, em todo desafio. Minha esposa demonstrou claramente sua liberdade das sugestões anteriores e é hoje membro ativo de nossa igreja filial e Cientista Cristã devotada.

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