Existe algo dentro de nós que é atraído pela veracidade. Não desejamos ser enganados quanto às coisas importantes, nem ficar sem entendê-las. Do início ao fim, as Escrituras estão permeadas de referências à verdade. Logo, é fácil compreender por que, nos ensinamentos da Ciência Cristã, a palavra Verdade é um dos sinônimos de Deus. Contudo, às vezes a verdade parece esquiva, quer essa palavra esteja sendo associada a Deus, quer usada no seu sentido comum.
Ao ler a Bíblia, é freqüente constatarmos que a descoberta da verdade vem acompanhada das mais irônicas e inesperadas séries de acontecimentos. Por exemplo: a unicidade de Deus foi uma poderosa descoberta que alterou de modo dramático o relacionamento entre os egípcios e os filhos de Israel. Mas se você fosse cidadão egípcio ou funcionário do governo no século treze A.C., acharia razoável que tão profundo vislumbre da natureza de Deus, viesse por intermédio de uma criança que fora encontrada numa pequena embarcação feita de juncos? Mais incrível ainda, você esperaria que essa criança, ao atingir a maturidade, fugisse para um exílio distante e voltasse anos mais tarde para liderar a saída de um grupo de escravos, de uma das mais ricas nações? No entanto, esses acontecimentos inesperados conduziram aos Dez Mandamentos e à profunda adoração de Deus como o único Deus.
Consideremos Cristo Jesus e o que ele revelou da Verdade divina. Na época, o Império Romano era poderoso e devia contar com muitas pessoas astutas e capazes, pessoas dotadas de indubitáveis dons espirituais. Seria lógico duvidar que no seio de uma modesta família de um vilarejo da Galiléia pudesse viver uma criança, cuja existência estava destinada a mudar o império.
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