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Uma lgreja que cura

Da edição de dezembro de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando Cristo Jesus edificou sua igreja sobre a rocha do Cristo, no mesmo instante proclamou a natureza inviolável da igreja, com as palavras: “E as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Mateus 16:18. E essa profecia, de fato, concretizou-se. Houve muitas ocasiões na história do cristianismo em que o anticristo, sob a forma de ódio, intolerância e perseguição, tentou apagar a luz da Igreja no coração dos homens. A verdadeira adoração, entretanto, nunca pode ser extinta.

A idéia espiritual, a Igreja, está estabelecida na eternidade, não no tempo. Mary Baker Eddy expõe esse fato nas palavras iniciais de sua definição de Igreja: “A estrutura da Verdade e do Amor; tudo o que assenta no Princípio divino e dele procede”.

E a definição prossegue: “A Igreja é aquela instituição que dá provas de sua utilidade e que vem elevando a raça, despertando de suas crenças materiais a compreensão adormecida, para que perceba as idéias espirituais e demonstre a Ciência divina, expulsando assim os demônios, ou o erro, e curando os doentes.” Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 583.

Como membros da Igreja que a Sra. Eddy fundou, os Cientistas Cristãos têm a oportunidade especial de trazer à luz nos dias de hoje a idéia espiritual, ou seja, a Igreja, por meio de suas orações e das diversas atividades da igreja na qual estão empenhados. Paulo disse aos cristãos de sua época: “Ora, vós sois corpo de Cristo, e, individualmente, membros desse corpo.” 1 Cor. 12:27. Essa declaração nos mostra que todo membro tem uma função distinta a desempenhar para que o propósito curativo da Igreja seja alcançado.

Quando entramos na igreja, sentimos a alegria de ser membros, cada um de nós, do corpo do Cristo. Podemos também saber que a Igreja está firme como “a estrutura da Verdade e do Amor”. Ao desempenhar nossas atividades na igreja, tornamo-nos conscientes de que o governo exercido pelo Princípio coordena todas as atividades corretas em seu propósito de curar e abençoar, propósito esse impelido por Deus.

As Lições Bíblicas que aparecem no Livrete trimestral da Ciência Cristã, estudadas individualmente durante a semana, fornecem alimento espiritual ao pensamento. A inspiração que advém desse estudo, capacita-nos a perceber as verdades curativas que satisfazem às necessidades diárias de nossas famílias e a expressar inteligência e amor em nossos contatos constantes com vizinhos e colegas de trabalho. Regozijamo-nos com as curas que resultam de nosso estudo e oração.

Aos domingos somos membros da congregação da igreja que se reúne com o propósito comum de adorar a Deus. Juntos oramos, cantamos e ouvimos a leitura da lição-sermão; e a palavra de Deus que é transmitida no culto, abençoa toda a humanidade. Em uma de suas mensagens a A Igreja Mãe, a Sra. Eddy diz: “A palavra de Deus é pregador poderoso, e não é espiritual demais para ser praticada, nem transcendental demais para ser ouvida e compreendida.” Message to The Mother Church for 1901, p. 11.

Podemos estar certos desse fato, pois Deus comunica-se de forma direta e universal com todos os Seus filhos, com cada um de nós em nosso ser verdadeiro, portanto todos podemos ser receptivos às Suas mensagens, desenvolvendo a expectativa de ouvi-las, tendo grande apreço por elas e compreendendo essas mensagens. É natural a cada um de nós ser receptivo à Verdade e ao terno estímulo das persuasões que o Amor divino nos apresenta.

Afirmamos também que nada pode obstruir ou adulterar a mensagem divina. Não existe mente maligna que possa interpor-se entre Deus e Sua descendência com sugestões contrárias originadas na falsa teologia, ignorância espiritual, apatia e atração sensual. Essas mentiras precisam ser negadas uma a uma, encaradas de forma resoluta e destruídas em nossas orações pela igreja.

A Bíblia registra que certa vez, quando Jesus subiu ao templo em Jerusalém, viu-se frente a uma multidão que trocava dinheiro e negociava pombos, que eram utilizados nas ofertas que se faziam no templo, justamente no recinto do templo. Ver Mateus 21:12–16. (Dá até para imaginar o alarido que faziam!) Jesus os expulsou do templo. Ele os repreendeu com a autoridade conferida pelas Escrituras: “Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.” É interessante notar que, quando ele eliminou essa prática de atividades mundanas do templo, os “cegos e coxos” vieram até Jesus e foram curados; e as crianças também correram para ele e o glorificavam!

Nesse caso vemos a autoridade crística para curar na igreja como a expressão natural da verdadeira adoração; e a importância da receptividade e alegria próprias das crianças na presença do Cristo, a Verdade.

Nos dias de hoje, o que é que tentaria desviar nosso pensamento da atração espiritual que o Cristo exerce? Não seria o fato de que as preocupações materiais ocupam de tal forma nosso pensamento, que o verdadeiro espírito da adoração fica encoberto? Tenho certeza de que todos podemos nos lembrar de ocasiões em que chegamos à igreja tão preocupados conosco mesmos, com problemas familiares ou apreensivos com alguma crise mundial, que mal conseguimos ouvir uma palavra no púlpito, até que, de repente, um versículo ou trecho conhecido nos tocou o coração, nos reconfortou, e fez com que recobrássemos a confiança. E essa mensagem curativa do Cristo tornou-se tão vital para nós, que quando saímos da igreja, sentimo-nos aliviados e livres. As orações e a atenção devota da congregação nos ajudam a todos. Assim também o Consolador atrai aqueles que estão em busca da Verdade e faz com que eles, ao entrar na igreja e ser curados, sintam que estão no santuário do Amor.

Nossa Líder, a Sra. Eddy, comenta o significado espiritual da expulsão dos mercadores do templo: “Como no tempo de Jesus, assim também hoje é preciso expulsar do templo, a chicotadas, a tirania e o orgulho, e dar boa acolhida à humildade e à Ciência divina. As fortes cordas da demonstração científica, tais como as que Jesus trançou e brandiu, ainda são necessárias para expurgar os templos do seu vão tráfico no culto mundano, e fazer deles moradas dignas do Altíssimo.” Ciência e Saúde, p. 142.

À medida que, de forma paciente e devota, expulsarmos de nossa consciência a cada dia os traços mundanos, a intolerância e o pecado, e em seu lugar passarmos a abrigar qualidades crísticas como pureza, amor, santidade e compreensão espiritual, demonstraremos o Consolador, a Ciência divina, de forma mais completa em nossas vidas e perceberemos que a alegria do ser está ativamente ligada ao ministério curativo da igreja.

As “portas do inferno” não têm poder para interferir na atividade da igreja, quando os membros estão alerta com relação aos salteadores que pretendem roubar da igreja o Cristo e sua função vital de cura e redenção. Podemos expulsar as mentiras das preocupações mundanas, da sensualidade, do engrandecimento pessoal e deixar o Cristo entrar. Aí descobriremos que os homens, as mulheres e as crianças que já têm a luz da Verdade nos corações, reconhecerão o Consolador que nos foi prometido, ou seja, a Ciência divina, e serão curados.

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