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Quando eu era adolescente fui atropelada por um carro em alta...

Da edição de dezembro de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando eu era adolescente fui atropelada por um carro em alta velocidade enquanto andava de bicicleta numa estrada rural. Recordo com clareza ter dito: “Sou Cientista Cristã e não quero ir para o hospital. Levem-me para casa, por favor.”

No entanto, apesar do meu pedido, fui levada para a sala de emergência do hospital mais próximo. O médico notificou meus pais e lhes disse que além de várias escoriações graves, eu havia deslocado o ombro e fraturado o osso da bacia. Acrescentou que era preciso eu ser engessada, e assim permanecer durante seis meses, pelo menos, e que talvez não voltasse a andar.

Meus pais recusaram todos os remédios materiais e não permitiram que eu fosse engessada. De imediato telefonaram a um praticista da Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss) pedindo ajuda em oração. Eu mesma tinha absoluta confiança no poder de Deus para curar mediante o tratamento pela Ciência Cristã. Nunca me passou pela cabeça a idéia de confiar em algo fora Deus, nem tive dúvida de que seria curada por completo.

Após sair do hospital, fui levada para casa e recebia com regularidade a visita de uma enfermeira da Ciência Cristã, que cuidava do meu asseio e trocava as ataduras que cobriam as feridas. Três semanas depois do acidente o ombro deslocado voltou à posição normal perfeita e eu caminhava sem restrições. Foi com incrível rapidez que os ferimentos e as escoriações sararam. O calcanhar, que fora despedaçado, formou-se de novo com perfeição. Outro benefício foi o desaparecimento de verrugas na planta do pé, que haviam surgido algum tempo antes.

Meus pais e eu fomos informados por nosso advogado de que poderíamos obter uma indenização avultada se depuséssemos uma ação contra o motorista, pois era o culpado do acidente, mas recusamos ter esse procedimento. Não guardamos ressentimento nem animosidade contra o motorista, pois sabíamos que o dano não fora intencional e não desejávamos puni-lo. Tenho a certeza de que esse perdão teve muito a ver com a rapidez e totalidade da cura. A companhia de seguros pagou, sem se esquivar, todas as despesas correspondentes e até acrescentou por sua livre e espontânea iniciativa uma grande quantia suplementar.

Não existem vestígios de eu ter passado por essa experiência. Meu aspecto é normal e hoje caminho, corro e participo de várias atividades físicas com plena liberdade e sem problema.

Também sempre serei grata por ter sido ativa em duas organizações universitárias da Ciência Cristã. O crescimento espiritual e a inspiração resultantes de minha participação nessa atividade foram como chuva em solo sedento. Dentre as muitas bênçãos recebidas destaca-se uma, indissociável de minha carreira acadêmica.

Minhas notas na escola secundária eram, quando muito, medíocres e assim continuaram na faculdade, devido, sobretudo, à minha apatia e falta de disciplina. Numa das reuniões semanais de testemunhos realizada pela nossa organização universitária logo no primeiro semestre, foi dado um testemunho indicativo de que, porque Deus fez tudo perfeito, é natural expressar excelência em nossa vida, incluindo os estudos acadêmicos, e por isso podíamos rejeitar a mediocridade. Dei-me conta então de que a mediocridade era uma negação da infinidade de Deus. Isso abriu-me de tal modo os olhos, que resolvi de imediato agir daí por diante em conformidade com esse fato, e assim fiz! Meu desempenho acadêmico mudou de modo dramático e melhorou cada vez mais. No devido tempo formei-me com excelentes notas.

Trabalhar nessas organizações universitárias, visando servir Deus e meu próximo, resultou também em amizades benéficas e num sentido mais amplo de integração na comunidade acadêmica, porque passei a viver para ajudar e abençoar.

Tantas vezes em minha vida foi comprovado o poder curativo, salvador e harmonizador da Ciência Cristã, que não dá para registrar senão algumas das curas obtidas. Houve curas de luxação, cortes profundos, infecção nos olhos, gripe, dores de cabeça, problemas de relacionamento, dores de dentes, erupções cutâneas e das assim chamadas doenças infantis, tais como catapora e escarlatina. Sou grata ainda por ter testemunhado uma cura de meu pai, que se libertou do hábito de fumar depois de ter sido fumante inveterado durante quarenta anos. Graças ao tratamento pela Ciência Cristã e a seu profundo desejo de filiação em A Igreja Mãe, ele largou esse hábito e nunca mais teve desejo de fumar.

A carreira de meu marido no mundo dos negócios nos levou a mudar-nos diversas vezes para diferentes partes do país. A compreensão de que Deus é onipresente, enchendo todo o espaço com Sua bondade, sempre resultou na cálida sensação de lar, onde quer que morássemos. Muitíssimas vezes a mudança representou para mim o desafio de encontrar emprego adequado na nova cidade, mas sempre que meu desejo sincero foi “não se faça a minha vontade, e, sim, a tua” (Lucas 22:42), o resultado foi as portas se abrirem para mim.

Estou profundamente agradecida pelo privilégio de ter feito o Curso Primário de Ciência Cristã com uma professora dedicada, pelo inestimável amor e pela ajuda obtida graças ao contato com a professora, e pela assembléia anual da associação de alunos. A filiação em A Igreja Mãe e a participação ativa em cada uma das filiais em que fui membro, deram-me muitas oportunidades de abençoar e ser abençoada.

O Manual de A Igreja Mãe de autoria de Mary Baker Eddy declara (§ 15 do art. 8°): “Deus exige de nós todo o nosso coração, e Ele proporciona, dentro dos amplos canais de A Igreja Mãe, ocupações e deveres suficientes a todos os seus membros.” Constatei que ao trabalhar para Deus e meu próximo através das atividades da Ciência Cristã, como movimento, toda a minha experiência se tornou harmoniosa e feliz.


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