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O dragão que comia o sol

Da edição de maio de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


muitos, muitos anos, havia povos que acreditavam que um dragão morava no céu. Ver Franklyn M. Branley, Eclipses: Darkness in Daytime (Nova Iorque: Thomas Y. Crowell, 1973), p. 18. Às vezes — sem saberem por que — o dragão se enfurecia com eles. “Quando o dragão fica bem furioso com a gente, ele dá sumiço no sol. Come o sol aos pedacinhos, até não sobrar mais nada. Aí, de repente, mesmo de dia, tudo fica escuro,” comentavam.

Naturalmente, o sol era muito importante para esses povos. Sabiam que o sol fornecia calor, fazia crescer as plantas, iluminava o mundo. Quando o sol desaparecia, todos ficavam com medo que não voltasse mais. Será que dali por diante ficaria sempre noite, e não haveria mais dia?

Atualmente, a maioria das pessoas compreende que era apenas um eclipse do sol o que tanto assustava os antigos. O que realmente acontece é que a lua passa entre a terra e o sol e então dá a impressão que o sol desaparece. Hoje, isso não nos assusta mais, porém antigamente as pessoas reagiam com medo. Procuravam fazer bastante barulho, tocando tambores, jogando coisas no chão ou sapateando. Achavam que o barulho afugentaria o dragão.

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