Quando eu estava na faculdade, um amigo e eu freqüentemente trocávamos opiniões acerca de religião. Embora nossos pontos de vista divergissem muito, desenvolveu-se entre nós um sentimento mútuo de apreço e respeito.
Alguns anos mais tarde, falando de religião com outra pessoa, tive uma experiência bastante diferente. Acabava de conhecer uma moça e, praticamente, as primeiras palavras que me dirigiu, foram: “Você já foi salvo?” Antes mesmo de eu conseguir explicar o que significava, para mim, responder a essa pergunta, já estava ela a dar-me uma descrição viva de como tinha sido “salva”. Nossos pontos de vista acerca desse assunto distanciavam-se bastante um do outro. Aliás, ao final de nossa conversa, fiquei com a sensação de que, de alguma forma, eu tinha sido julgado por não ter usado exatamente as mesmas palavras que ela usara, para descrever meu amor a Deus e à Sua Palavra contida na Bíblia.
Mais recentemente, assisti a um sermão no qual o orador se empenhou naquilo que eu poderia descrever como um ataque feroz à minha religião. Era óbvio que tinha uma opinião hostil contra qualquer pessoa que não encarasse a Bíblia segundo a mesma perspectiva literal com que ele a via.
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