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Saiba o quanto Deus o ama

Da edição de outubro de 1989 dO Arauto da Ciência Cristã


Há algum tempo, tomei um táxi a fim de voltar para casa. O amistoso motorista perguntou o que me trouxera aos Estados Unidos. Ao passar em frente à Sociedade Editora da Ciência Cristã, disse-lhe que eu trabalhava ali, para os periódicos da Igreja.

Então ele perguntou: “É preciso ser muito esperto para ser Cientista Cristão, não é? ... para compreender todas aquelas leituras da Bíblia e seus ensinamentos?” Espontaneamente, retruquei: “Não, absolutamente. Até o mais jovem aluno da Escola Dominical pode começar a compreender a Ciência Cristã. Só há duas coisas que você precisa saber para começar: quanto Deus ama você e quanto você ama a Deus.”

O motorista permaneceu em silêncio alguns segundos. Por fim, disse pausadamente: “Sabe, até hoje ninguém me havia falado no quanto Deus me ama. Muito obrigado.” Ainda tive oportunidade de dar a ele mais algumas idéias referentes ao amor de Deus por nós, antes de chegar à porta da minha casa. O motorista voltou a agradecer minhas palavras e continuou seu caminho.

Depois desse incidente, não pude deixar de meditar mais a fundo no quão importante é, para cada um de nós, saber que somos amados por Deus e que somos preciosos para Ele. A Bíblia diz-nos que “a porção do Senhor é o seu povo” e que Ele nos guarda como “a menina dos seus olhos”  Deuter. 32:9, 10.. Estamos sempre sob o olhar de Deus e Ele regozija-se conosco como um Pai, porque na realidade somos todos Seus filhos.

Todos apreciamos aqueles momentos em que descobrimos palavras adequadas para transmitir a outrem a bondade e o calor do envolvente amor de Deus, ajudando assim a descerrar para nosso próximo uma visão mais ampla de sua verdadeira natureza espiritual como descendente puro de Deus.

Cristo Jesus fazia isso constantemente. Ele transmitiu à humanidade sua compreensão de que Deus é Amor e mostrou aos homens e mulheres a natureza espiritual deles como expressão do Amor. Os discípulos sentiram o amor abnegado do Mestre: sentiram-se impelidos a deixar para trás seus modos limitados de pensar e viver, à medida que vislumbravam o caminho crístico que ele mostrou, o caminho do Amor divino.

É preciso um grande sacrifício do eu humano para estar disposto a pôr de lado padrões de pensamento convencionais, sempre orientados para o eu humano, substituindo-os pela pura consciência crística que reconhece apenas a substância e realidade do bem. Isso exige muito de nós e não se consegue de um dia para o outro. Mas Jesus ensinou seus seguidores a amar a Deus sem reservas. Encorajou-os a adorar a Deus de todo o coração e em completa fidelidade. Ele os instruiu assim: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.”  Mateus 22:37.

A devoção do Salvador às coisas do Espírito habilitou-o a desafiar enganos decorrentes do sentido carnal e corpóreo de existência. Jesus curou os doentes com autoridade e silenciou a autojustificação do pecado, indicando assim ao gênero humano como sair do estado de mortalidade. Ele ensinou que é por meio da espiritualização da maneira de pensar e de viver, que a humanidade obtém o bem abundante do reino de Deus, que está sempre a seu alcance.

Todos podemos aprender a dar prioridade a Deus em nossa vida. Ao fazer esse esforço, descobrimos que os altos e baixos da existência diária cedem à realidade de nossa vida espiritual em Deus, o Amor divino. O pensamento material instável e sempre mutável é substituído, pouco a pouco, por conceitos espirituais que têm substância. Isso ocorre à medida que reconhecemos e aceitamos como reais as alegrias da Alma divina e suas bênçãos.

A partir daí, é natural desejar transmitir aos outros a verdade sanadora do Cristo. A Sra. Eddy, que descobriu a Ciência do Cristianismo, seguiu o método do Mestre em seu próprio trabalho de cura. Ela se achegava espontaneamente, transbordante de compaixão cristã, a muitos que sofriam de dificuldades físicas e os curava. Quando vivia em Lynn, por exemplo, ela avistou um homem sentado no passeio, “tão deformado que os joelhos tocavam-lhe o queixo”  Ver Clifford P. Smith, Historical Sketches (Boston: The Christian Science Publishing Society, 1941), p. 78.. A Sra. Eddy dirigiu-se a ele e falou no grande amor que Deus lhe tinha. Uma testemunha ocular relatou que, quase imediatamente, o homem levantou-se e andou. Logo a seguir, ele procurou saber mais sobre a mulher que o curara.

Quando começamos a aprender a amar espiritualmente, nos tornamos mais conscientes do amor de Deus por nós. Sentimos a ternura do Amor em nosso coração. O Amor enriquece-nos e com naturalidade transborda para aqueles que cruzam nosso caminho. O altruísmo, a pureza, a mansidão e a alegria transformam nossa natureza. Essas qualidades crísticas não podem ser restringidas, mas têm de ser expressadas e partilhadas. Quando exercemos nossa espiritualidade, nossos afetos são ampliados e purificados. Deixamos de centralizar nossos sentimentos no limitado círculo já conhecido e passamos a sentir um amor mais universal. Sabemos, então, que estamos a expressar o amor de Deus e as pessoas são atraídas para o receber.

Quando refletirmos o amor de Deus dessa maneira, mesmo se alguns o rejeitarem, será natural para nós curar e confortar outros, tal como os discípulos de Jesus o fizeram. A Sra. Eddy diz-nos: “O Amor divino é a substância da Ciência Cristã, a base de sua demonstração, sim, seu fundamento e superestrutura. O Amor impulsiona as boas obras.” Miscellaneous Writings, pp. 357–358. Sejamos movidos pelo impulso do Amor. Esse impulso nos eleva acima da consciência de um “eu” mortal, permitindo-nos partilhar com outros a mensagem da Ciência do Cristianismo. A conseqüência é a cura.

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