Uma noite, um homem veio por trás de mim, na rua, e exigiu meu dinheiro. Entreguei-lhe o que tinha, mas ao levantar os braços para manter o homem afastado, vi um objeto em sua mão e percebi que ele estava me agredindo. A seguir, ele fugiu. Quando caminhei até meu carro para ir em busca de um telefone e dar queixa do ocorrido à polícia, percebi que estava sangrando.
Num posto de gasolina próximo, havia uma ambulância e pedi ajuda, pois comecei a me sentir fraca. Senti medo, porque minha família não sabia onde eu estava e pensei que eu podia morrer. Duas das feridas eram próximas aos pulmões. Disseram-me que eu estava em estado de choque e precisava tentar ficar calma. A polícia encontrou um suspeito e trouxe-o até a janela da ambulância para que eu o identificasse. Não era o homem que me assaltara.
Havia vários anos que eu estudava a Ciência Cristã. Pensei em como poderia aplicar o que sabia desses ensinamentos, para me ajudar nessa situação tão difícil. Entre outras verdades que me vieram ao pensamento enquanto orava, havia esta afirmação da Sra. Eddy em Ciência e Saúde (p. 99): “As correntes calmas e fortes da verdadeira espiritualidade, cujas manifestações são a saúde, a pureza e a imolação do próprio eu, têm de aprofundar a experiência humana, até que se veja que as crenças da existência material não passam de insolente imposição, e que o pecado, a doença e a morte cedem o lugar, para sempre, à demonstração científica do Espírito divino e ao homem de Deus, homem este espiritual e perfeito.” A idéia de a espiritualidade ser uma corrente calma, elevou meu pensamento até o ponto em que encontrei refúgio das pretensões agressivas que estava enfrentando.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!