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Há alguns anos, na época em que lecionava piano o dia inteiro em...

Da edição de novembro de 1989 dO Arauto da Ciência Cristã


Há alguns anos, na época em que lecionava piano o dia inteiro em casa, uma tarde, entre uma aula e outra, eu estava apressada, preparando um jantar para alguns convidados. Ao abrir uma lata, um canto ponteagudo fez um corte fundo na palme de minha mão.

Recordo pensar que Deus, a Verdade, mantém a pureza do homem e que o fluxo genuíno da Vida está nas "correntes calmas e fortes da verdadeira espiritualidade". Essa frase faz parte de uma declaração contida em Ciência e Saúde (p. 99), onde a Sra. Eddy afirma: "As correntes calmas e fortes da verdadeira espiritualidade, cujas manifestações são a saúde, a pureza e a imolação do próprio eu, têm de aprofundar a experiência humana, até que se veja que as crenças da existência material não passam de insolente imposição, e que o pecado, a doença e a morte cedem o lugar, para sempre, à demonstração científica do Espírito divino e ao homem de Deus, homem este espiritual e perfeito."

Consegui dar a última aula de piano desse dia, mas estava preocupada com o jantar. Apeguei-me a esta verdade bíblica: "Nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (Atos 17:28). Foi uma noite aprazível.

No entanto, ao me preparar para dormir, a mão começou a doer e a latejar e listas escuras davam uma aparência alarmante ao antebraço. Disse a meu marido que estava preocupada e telefonei a uma praticista da Ciência Cristã, a fim de lhe pedir ajuda pela oração. Suas palavras a respeito da criação espiritual e perfeita de Deus me deram confiança renovada e me aliviaram o medo.

A mão parou de inchar, mas na manhã seguinte estava dolorida e sem movimento. Quando voltei a falar com a praticista, ela me ajudou a ver que o homem, a idéia de Deus, está sempre intacto. Ela citou esta terna declaração contida em Ciência e Saúde (pp. 493–494): "Se Jesus despertou Lázaro do sonho, ou seja, da ilusão da morte, isso provou que o Cristo podia corrigir um conceito errôneo. Quem ousará pôr em dúvida essa prova consumada do poder e da vontade da Mente divina, de manter o homem para sempre intacto no seu estado perfeito e de governar a atividade inteira do homem?"

Passei a maior parte do dia lendo e estudando o capítulo "A Ciência do Ser" do livro-texto da Ciência Cristã. Fui tomada de grande sentimento de paz. Reconheci que vinha me deixando assoberbar pelos encargos do dia-a-dia e pus de lado essa atitude, a favor de outra mais profunda, de confiança em Deus. Também reconheci que, com freqüência, vinha lendo meu horóscopo, publicado no jornal, "apenas por diversão", havendo flertado com a crença de sorte, ao invés de dar honra ao governo de Deus. Tive certeza que daí em diante não mais leria o horóscopo.

A essa altura, as listas escuras no antebraço haviam desaparecido por completo. A ferida também fechara de todo. No entanto, eu ainda estava preocupada com o movimento da mão. Da lição bíblica daquela semana constava a história de como Cristo Jesus havia curado um homem que tinha uma das mãos ressequida. Jesus disse ao homem (Lucas 6:10): "Estende a mão." E o relato continua: "Ele assim o fez, e a mão lhe foi restaurada", ficando igual à outra. Percebi que o medo me estava prendendo e que eu precisava tomar a atitude de estender a mão e confiar em Deus, que mantém o homem intacto. Assim fiz e com alegria consegui alcançar livremente uma oitava no piano!

Sou grata pelo modo como essa cura aumentou minha fé na totalidade de Deus e me mostrou a completa falsidade de qualquer coisa além do bem, ou Deus.


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