Sempre achei que era muito apropriado o fato de que o primeiro Natal tivesse vindo envolto em tão belas imagens de luz. Por exemplo: há uma história conhecida de todos sobre os humildes pastores que se achavam no campo, calmamente pastoreando seus rebanhos, na noite do nascimento de Jesus. De repente, o anjo do Senhor surgiu "e a glória do Senhor brilhou ao redor deles" Lucas 2:9.. E vieram também os Magos, homems poderosos e de elevada posição social, oriundos de um distante país do oriente, que haviam sido levados a procurar o Cristo em vista do brilho de uma só estrela, "até que, chegando, parou sobre onde estava o menino" Mateus 2:9..
O evangelho de Mateus diz que o próprio Cristo Jesus cumpriu a profecia das Escrituras e trouxe luz para dissipar os mais negros temores da humanidade: "O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz." Mateus 4:16.
A presença curativa do amor de Deus, o poder salvador de Sua graça, uma visão e inspiração espiritual transcendente: a luz pode significar tudo isso e muito mais. Pode representar também a inteligência infinita da Mente divina, a beleza radiosa da Alma manifestada, a glória consumada da Vida. Não seriam essas coisas do Espírito os presentes de Natal que todos nós realmente esperamos retornem repetidas vezes à nossa vida? Quando nós mesmos, com toda mansidão, nos dispomos a receber a verdade sobre a identidade espiritual do homem e seu relacionamento com o Pai, constatamos que Deus é, de fato, quem dá todo o bem, emitindo luz e concedendo amor livremente a todos os Seus filhos.
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