É bom saber que nossa compreensão de Deus e da vida é algo que se desdobra gradualmente no pensamento humano. Essa compreensão não vem toda de uma vez, o que não é motivo para ficarmos ansiosos. É possível que não entendamos muitas coisas, mas podemos confiar em que Deus é a Mente divina e Ele é o criador e sustentador de tudo o que verdadeiramente existe.
Podemos confiar nessa grande verdade mesmo quando há tanta coisa na vida humana difícil de entender e que não faz sentido. Algumas das melhores e mais benéficas experiências não parecem ser boas a princípio. Boa instrução, por exemplo, é muitas vezes difícil de apreciar ou de compreender quando estamos labutando, até altas horas da noite, numa matéria que parece não ter nenhuma utilidade imediata e que, pelo contrário, no momento causa bastante dificuldade. De forma semelhante, muitas curas só serão apreciadas em sua totalidade, quando, mais tarde, olharmos para trás, a partir de um ponto de vista mais maduro.
Não há dúvida, quando surgem grandes desafios, em especial se achamos que realmente já tentamos fazer o melhor que podíamos, ficamos sentidoa. Mesmo reconhecendo que todos cometem erros, nem sempre isso nos proporciona muito consolo ou conseguimos o entendimento necessário para enfrentar os desafios e provar a totalidade de Deus. Esses períodos mostram com freqüência que há pelo menos dois tipos de tolerância em desenvolvimento na nossa vida. Um tipo de tolerância nos advém pelo fato de nós mesmos termos cometido erros. Aí, quando outra pessoa comete um erro parecido, não ficamos tão inclinados a nos arvorarmos em juízes. Outro tipo de tolerância enfraquece o mal, pondo a descoberto sua nulidade. Tal tolerância propicia verdadeira liberdade.
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