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A confissão: como pôr o pecado a descoberto, a fim de destruí-lo

Da edição de fevereiro de 1989 dO Arauto da Ciência Cristã


No Antigo Testamento, a confissão dos pecados era parte importante da adoração. Moisés, o Legislador, diz a seus seguidores, por exemplo: “Quando homem ou mulher cometer algum dos pecados em que caem os homens, ofendendo ao Senhor, tal pessoa é culpada. Confessará o pecado que cometer; e, pela culpa, fará plena restituição.. . .”  Números 5:6, 7. As leis que por Deus foram dadas a Moisés, leis cuja pedra angular eram os Dez Mandamentos, não permitiam desvios. Essas leis estabeleciam a obrigação que os filhos de Israel deviam a seu Deus e ao seu próximo. Obedecidas essas regras, traziam alegria, paz, prosperidade e saúde, tanto para os indivíduos, como para a nação como um todo. Se desobedecidas, o resultado era sofrimento tanto para os indivíduos como para a nação, até que o pecado fosse reconhecido como pecado e cessasse de ocorrer. Séculos mais tarde, a sabedoria dos Provérbios assegurou aos israelitas: “O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.”  Prov. 28:13.

Com o advento de Jesus de Nazaré, não diminuiu a necessidade de a humanidade desvendar o pecado e obter perdão. Cristo Jesus foi o Modelo do verdadeiro homem imortal e de sua natureza impecável. Os ensinamentos e o exemplo de Jesus demonstraram, com mais clareza do que em qualquer época anterior, que o pecado é um erro mortal e não um poder. A obra de Jesus, porém, nunca deixou seus seguidores isentos da própria responsabilidade individual de reconhecer o pecado como erro e de afastar-se dele. Tal como o ressalta o Evangelho de Marcos, os discípulos de Jesus “pregavam ao povo que se arrependesse”  Marcos 6:12.. Após a ascensão, continuou a ser enfatizada a importância da confissão. Um dos últimos livros da Bíblia a ser escrito diz: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, [Deus] é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”  1 João 1:8, 9.

Será que os ensinamentos da Ciência Cristã tornam obsoleto enfrentar o pecado hoje em dia? De modo algum. O significado da confissão, ou seja, reconhecer o pecado e arrepender-se, jamais mudará, para os cristãos. Em seu primeiro discurso realizado em A Igreja Mãe, a Sra. Eddy disse: “Examinai-vos, e vede o que, e quanto, o pecado pretende de vós; e até que ponto admitis a validade dessa pretensão, ou vos submeteis a ela. O conhecimento do mal que resulta em arrependimento, é a fase mais rica de esperança da mentalidade mortal. Até mesmo uma leve falha precisa ser encarada como falha, a fim de ser corrigida; quanto mais, então, precisamos encarar nossos pecados e arrepender-nos deles, antes que possam ser reduzidos a sua primitiva nulidade!” Miscellaneous Writings, p. 109.

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