Sempre me intrigou no Novo Testamento o relato apresentado sobre a captura de Pedro, por ordem do Rei Herodes, que o mandara acorrentar e prender no cárcere. Ver Atos 12:1–11. Essa história ilustra a demonstração prática da liberdade espiritual do homem como filho de Deus. A Bíblia registra: “Eis, porém, que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão; e, tocando ele o lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. Então as cadeias caíram-lhe das mãos.” E a história continua: “Depois de terem passado a primeira e a segunda sentinela, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade, o qual se lhes abriu automaticamente; e, saindo, enveredaram por uma rua, e logo adiante o anjo se apartou dele.”
Eram formidáveis os grilhões materiais. Pedro estava não só na prisão, como também acorrentado entre dois soldados. Quão enredado pode alguém ficar? No entanto, Pedro conseguiu conquistar a liberdade. Por que lhe foi possível essa façanha? Porque os captores não haviam clausurado a consciência de Pedro, não lhe haviam aprisionado o pensamento. A única liberdade que Pedro precisava, era a liberdade para orar e para afirmar verdades espirituais. Tal como Cristo Jesus explica: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:31, 32.
O homem é sempre livre para conhecer a verdade. Deus, a Mente divina, que concebeu o homem à Sua própria imagem e semelhança, acolhe em Si mesmo o homem para sempre, o homem como Sua expressão, Sua semelhança. Jesus descreveu essa unidade nestas palavras: “Eu e o Pai somos um.” João 10:30.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!