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Relato este testemunho na esperança de que traga conforto e cura...

Da edição de janeiro de 1990 dO Arauto da Ciência Cristã


Relato este testemunho na esperança de que traga conforto e cura a alguém que esteja lutando como eu lutei. Testemunhos e artigos semelhantes, publicados nos periódicos da Ciência CristãChristian Science (kris'tiann sai'ennss), deram-me coragem em horas de necessidade.

Comecei a namorar um jovem logo que ingressei no curso secundário. Durante o namoro, que durou quatro anos, tivemos relações sexuais. Eu havia crescido num lar Cientista Cristão e aprendido que está errado ter relações sexuais antes do casamento. No entanto, sentia-me atraída por meu namorado. Tudo parecia muito excitante, romântico e agradável e não desejava dar fim a essa situação. Durante todo o tempo, porém, temia engravidar. Em certa ocasião, quando ainda na escola secundária, equivocadamente julguei estar grávida e fiquei com muito medo e deprimida. Mais tarde, no primeiro ano de faculdade, deixei-me atrair por outro homem, com quem também tive relações, enquanto continuava envolvida com o anterior.

Pouco a pouco, comecei a sentir-me culpada e envergonhada, mas julgava que, mesmo assim, desejava e necessitava ter vida sexual. Temia, porém, as conseqüências, se alguém descobrisse o que estava acontecendo.

Comecei a estudar a Bíblia e Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy, em busca de uma resposta. Logo descobri que passo dar, rumo à libertação. Cristo Jesus disse à mulher surpreendida em adultério: "Vai, e não peques mais" (João 8:11). E Ciência e Saúde afirma (p. 327): "O meio de escapar à miséria do pecado é deixar de pecar. Não há outro meio." Compreendi que deveria parar, mas não sabia como fazê-lo.

Em Ciência e Saúde, lemos (p. 6): "Todo suposto prazer no pecado nos dará mais do que seu equivalente em dor, até que a crença na vida material e no pecado seja destruída." Sabia, por experiência própria, que isso era verdade. Sempre tivera mais problemas advindos do pecado, do que prazeres enquanto pecava. Foi então que perguntei-me: "Se esse tipo de prazer causa tanta dor e sofrimento, será que é realmente prazer?"

Essa pergunta é respondida em Ciência e Saúde, que nos diz à página 265: "As dores dos sentidos não tardam a nos informar que os prazeres dos sentidos são mortais e que a alegria é espiritual." E, à página 404 encontramos: "Essa convicção, de que não há prazer real no pecado, é um dos pontos mais importantes na teologia da Ciência Cristã. Deves despertar o pecador para essa nova e verdadeira interpretação do pecado, mostrar-lhe que o pecado não proporciona prazer algum; e esse conhecimento lhe fortalecerá a coragem moral e lhe aumentará a capacidade de dominar o mal e amar o bem."

Reconhecer "que não há prazer real no pecado" foi o primeiro grande passo rumo à cura. Deu-me coragem suficiente para pôr um paradeiro às minhas relações sexuais. Esse reconhecimento, porém, não acalmou meu desejo sexual, nem o temor de novamente cair em tentação.

É muito reconfortante, porém, saber que não importa a natureza de nosso problema, a resposta e libertação são encontradas por meio do estudo da Bíblia e Ciência e Saúde, que nos proporcionam melhor compreensão acerca de Deus e do homem, uma compreensão que cura. Encontrei a resposta para meu problema no Sermão do Monte, proferido por Jesus. Ele diz: "Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela" (Mateus 5:28). Compreendi que para obedecer aos Dez Mandamentos, o que implica viver em obediência a Deus, não podia olhar para homem algum com a idéia de ter relações sexuais com ele, pois isso é imoral.

Essa compreensão auxiliou-me muito, mas havia outros obstáculos a serem vencidos. Em certas ocasiões, sentia-me frustrada, pois não conseguia libertar-me completamente do descontentamento e do temor. A lembrança do longo tempo em que estivera envolvida com atos imorais era constante. Além disso, comecei a culpar meu avô, que abusara sexualmente de mim na infância.

Parecia não conseguir ir adiante e a luta mental foi intensa. A essa altura estava noiva de outro jovem, um Cientista Cristão, que anteriormente havia sido um bom amigo. Ele estava a par de minha luta e propôs-se a ajudar-me. Casamos, mas o início do casamento foi tumultuado. Sabia que para preservar meu casamento, precisava superar o medo de pecar novamente.

Certa ocasião, fui visitar uma praticista da Ciência Cristã e relatei-lhe meu problema. Ela assegurou-me que nenhuma das atividades imorais fizera, alguma vez, parte de meu verdadeiro ser como perfeita filha espiritual de Deus. Fez-me compreender que eu nunca poderia estar afastada do cuidado e governo de Deus, onde não há nenhum tipo de pecado. Oramos juntas e fui para casa sentindo-me mais livre. Depois disso, como resultado da oração e do estudo, fui, pouco a pouco, superando o medo.

Faz vários anos que esses eventos ocorreram. O relacionamento com meu marido é cheio de calor e maravilhoso. Libertei-me, também, do temor de lhe ser infiel, liberdade pela qual sou muito grata.

A paz, a pureza e a felicidade estão entre as alegrias que descobri depois dessa cura. Sinto-me imensamente grata. Oro para que outros, que lutam como lutei, também sejam curados ao confiar em Deus e O compreenderem espiritualmente.

Sou muito grato por haver testemunhado a cura de minha esposa. Os fatos ocorreram como os relatou. Ela é diligente estudante de Ciência Cristã. Essa cura proporcionou-lhe sólido fundamento espiritual e enriqueceu nosso casamento.

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