De Todas As tiras em quadrinhos publicadas nos jornais, uma de minhas personagens favoritas é a Mafalda. Lembro-me de uma vez em que ela aparece dizendo ao amigo Filipe: "Olhe só o que diz aqui: 'Conhece-te a ti mesmo.' Que você acha disso, Filipe?" "Acho ótimo!" responde ele. "Sabe o que mais? De agora em diante vou colocar isso em prática! Sim, senhor! Não vou parar até me conhecer, até saber quem sou realmente!" Então, pára um pouco e exclama: "Ó céus! E se eu não gostar de mim mesmo?" Joaquin Salvador Lavado (Quino), Mafalda, 4 (Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 1987).
Essa é uma pergunta importante que diz respeito a cada um de nós. Todos queremos conhecer melhor a nós mesmos, isto é, entender quem realmente somos. Na Bíblia, no Velho Testamento, há a história de um homem que conhecia a si mesmo. Ele amava tanto sua identidade, isto é, sua identidade espiritual de filho de Deus, que sempre pensava e agia em conformidade com ela, sempre lhe era fiel, apesar dos enormes desafios que teve de enfrentar. Esse homem era José.
Antes dos vinte anos, a inveja e o ciúme que os irmãos tinham dele, tentaram despojá-lo de todas as qualidades espirituais que ele expressava. Poderíamos dizer que essas qualidades eram simbolizadas pela túnica que o pai lhe havia dado. A inveja dos irmãos tentou esconder as qualidades de José, primeiro colocando-o numa cisterna, um fosso, e depois vendendo-o como escravo para trabalhar em outro país.
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