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Animais domésticos mais bem comportados: a história de um cachorro

Da edição de agosto de 1991 dO Arauto da Ciência Cristã


Havia um cachorro que se chamava João Pequeno porque ele era tão grande. .. era enorme. Ele gostava de correr, pular e brincar mas era tão grandalhão, que às vezes seus pulos atropelavam mesas e cadeiras e até pessoas. Felizmente vivia com uma família que estava acostumada com cachorros grandes e não se importava de levantar as cadeiras e tudo mais que João Pequeno derrubava.

Esse cachorrão preto era muito manso com as duas criancinhas da família. Deixava que elas brincassem com ele e o abraçassem. Também nunca incomodava os quatro gatos da casa: Tigre, Tigresa, Tila e Tufo.

Havia, porém, um sério problema com João Pequeno: queria que todos os cães da vizinhança soubessem que ele era o maior e o mais bravo de todos. Meteu-se nalgumas brigas por causa disso. Para evitá-las, a família decidiu prender um arame que ia de uma árvore à outra, no quintal; João Pequeno podia então ficar preso na correia que deslizava pelo arame e permanecer fora de casa como gostava, sem perigo de fugir ao controle das pessoas da família. O cão estava feliz assim e passava as horas cochilando ou andando de um lado para outro.

Certo dia, porém, mamãe ouviu ganidos horríveis vindos do quintal onde estava o grande João Pequeno. Alguém precisava de ajuda! Correu para a janela e viu um cachorrinho que estava tendo problemas. João Pequeno o agarrara pelo pescoço e o sacudia de um lado para outro. O cãozinho gritava de pavor.

Mamãe correu para fora, pegou a mangueira do jardim e começou a esguichar água nos dois. Geralmente esse método funciona para apartar brigas de cachorros, mas dessa vez não deu resultado. Só serviu para irritar ainda mais João Pequeno, que apertava os dentes no pescoço do cachorrinho.

Mamãe ficou com medo. O barulho era horrível. Então, num relance, ela pensou em Deus e em Sua onipotência. Sentiu-se humilde e percebeu que a harmonia de Deus estava presente. Ela ficou consciente de que Deus é a inteligência de toda a criação e a Mente divina que cuida de cada idéia espiritual. Esses pensamentos lhe vieram mais depressa do que um piscar d'olhos e ela sabia que eram verdadeiros.

Aí ela disse ao cachorrão: "João Pequeno, você é uma idéia da Mente divina e obedece à Mente." Imediatamente, João Pequeno largou o cãozinho, que correu de volta a sua casa o mais depressa que pôde.

Mamãe ficou contente, pois o cãozinho estava a salvo e foi à casa dele para ter certeza de que tudo estava bem. Ficou muito feliz, também, por João Pequeno ter obedecido. E o melhor de tudo foi que aquele simpático cachorrão preto nunca mais se meteu em brigas. Que final feliz para nossa história!

Naturalmente essa história tem uma moral: nossos animais de estimação são melhores quando sabemos que, na verdade, eles são idéias de Deus. A Mente é Deus. Aquilo que Deus sabe é bom Cada idéia espiritual de Deus é muito boa e expressa a inteligência, a ternura, a força e a beleza do Amor divino. Essa verdade ajuda pais, filhos, cachorros, gatos e passarinhos. Lembram-se daquela linha, na Oração do Senhor, na Bíblia, que diz: "Faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu"? Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy diz que essa frase significa: "Faze-nos saber que — como no céu, assim também na terra — Deus é onipotente, supremo. "

Estamos ajudando nossos bichinhos de estimação quando reconhecemos que eles têm a capacidade de expressar qualidades espirituais. Eles são mais do que parecem. Deus vê "algo mais" a respeito dos animais, assim com vê "algo mais" em você e em mim. Deus vê somente Sua criação espiritual que O reflete. Aquela coisinha macia e peluda que você acaricia e pega no colo pode ser amada como idéia espiritual, na verdade, como idéia que expressa vida, pois é isso que Deus vê. A lealdade e o carinho que o cachorro expressa são qualidades espirituais. Todo animal, seja um periquito, seja um coelhinho, um porquinho da índia ou um peixinho colorido, expressa, à sua maneira, as qualidades espirituais de beleza e sabedoria. Essa é a verdade para sempre a respeito deles. Essas qualidades puras são aquilo que Deus vê e conhece sobre Sua criação.

Nenhuma das idéias de Deus é perigosa. No livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, lemos: "Todas as criaturas de Deus, que se movem na harmonia da Ciência, são inofensivas, úteis, indestrutíveis." É bom pensar na maneira como os animais de estimação, e os outros animais também, expressam essas características. Assim temos a idéia correta acerca deles — os vemos como Deus os vê. Essa é também a melhor maneira de amá-los.

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