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Todos nós

Da edição de fevereiro de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


Seus braços pareciam sempre estendidos —
acolhendo, acolhendo ...
atraindo as ovelhas "deles" e as "nossas" num
único e perfeito rebanho.
Orações de isolamento, Jesus não ensinou a
seus discípulos.
Mas a "nós", disse ele.

Todos nós, é o que ele queria dizer.
Alimenta-nos, perdoa-nos, guia-nos, Pai nosso.
Até na tentação, ele não se afastou.
Não "eu", disse ele, mas o "homem" — "não só
de pão viverá o homem."

Ninguém rejeitado, ninguém expulso.
Ninguém é menos do que o filho ou a filha
de Deus.
Não houve crimes tão cruéis, nem pecados tão
dolorosos
que pudessem fazer com que ele considerasse
alguém, nem sequer um, como mortal.

Seu exemplo cintila muito além de onde
parecemos estar.
Cristo, porém, ainda está aqui, a brilhar —
com a luz que jamais se extingue, mas nos
aquece, nos desperta, une a todos nós

de novo, e outra vez, e novamente. ...

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