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Uma vida que não depende da sorte

Da edição de maio de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


Em todas as partes do mundo os programas em ondas curtas do O Arauto da Ciência Cristã chegam a um grande público. Achamos que os leitores que ainda não tiveram a possibilidade de ouvir essas transmissões gostariam de ler, de vez em quando, algo desses programas radiofônicos.

Locutor: Este programa é O Arauto da Ciência Cristã, levado ao ar pela Sociedade Editora da Ciência Cristã em Boston, Estados Unidos da América.

Pat: Meu nome é

Wanjohi: E o meu é Eu creio que, qualquer que seja a atividade a que nos dediquemos, parece que a idéia de sotre e probabilidade tem muito a ver com as dificuldades que enfrentamos em nossa vida. É por isso que temos de buscar nossa certeza em Deus.

Pat: E podemos ir mais longe. Temos de compreender que a bondade de Deus é imutável. Compreender este fato pode dar à nossa vida aquela estabilidade que nos sustém, seja qual for o problema que estejamos enfrentando.

Wanjohi: acabou de chegar ao estúdio e vai nos falar sobre uma pessoa com quem ela conversou há pouco tempo.

Laurie: Conversei com um homem chamado da Califórnia. Ele tem uma profissão que muita gente considera arriscada: trabalha como dublê.

Loren: Se um filme requer cenas de ação perigosa, ou que necessitam de uma habilidade que o artista não tem, a companhia responsável pelas filmagens contrata o que eles chamam de dublê, ou seja, um homem ou uma mulher para substituir os atores nessas determinadas cenas.

Laurie: Loren, você trabalhou em um projeto especial na China, há alguns anos. Conte-nos alguma coisa sobre isso.

Loren: Eu estava participando de um filme que estava sendo rodado em uma região localizada entre a China Comunista e Hong Kong.

Laurie: Quem era o astro principal do filme?

Loren: Era Steve McQueen. O clima era muito quente e úmido. Normalmente, na hora do almoço, todos estavam cansados demais para comer e com muito calor. Por isso, cochilávamos um pouco. Ao final da hora do almoço, uma pessoa da equipe disparava um tiro de canhão para nos acordar. Sempre procurávamos encontrar um lugar fresco e com bastante sombra para dormir.

Certo dia, ao entrar rastejando em um pequeno barco chinês para descansar, senti uma picada profunda em meu pulso, como se uma agulha tivesse sido cravada nele. Levantei o braço rapidamente e lá estava uma cobra, presa a ele. Sacudi o braço e ela caiu. Não me ocorreu que a cobra pudesse ser venenosa ou perigosa. Parecia inofensiva. Assim, dei-tei-me e adormeci.

Acordei com o disparo do canhão. Olhei à minha volta e tudo parecia indistinto, meio borrado. Eu me sentia muito, muito estranho e com uma dor horrível no braço.

Saí do pequeno barco e arrastei-me até o barco principal. O diretor e Steve estavam conversando sobre nossa próxima cena. Steve disse: “Alguma coisa está errada. Chamem a enfermeira.” Então trouxeram uma enfermeira chinesa.

Ela me olhou e perguntou: “Era uma cobra amarelo-esverdeada?” Mostrou então uma medida de cerca de meio metro com as mãos. Respondi afirmativamente. Ela então me disse: “É uma víbora. Acho que você não vai sobreviver. A única coisa que podemos fazer é levá-lo com urgência a um hospital. Talvez ainda seja possível salvar sua vida, amputando o braço na altura do ombro.”

Laurie: O que se passava em sua cabeça, naquela hora?

Loren: Eu não fiquei apavorado. Na verdade, eu não pensava muito, porque estava sentindo uma dor muito forte, que vinha e voltava. Eu ficava dizendo: “Deus é Tudo e Deus cura. Deus vai cuidar disso.”

Laurie: Existe muita gente que gostaria de saber alguma coisa sobre essa idéia de que Deus cura. Eu pediria que você falasse um pouco mais sobre isso antes de continuar sua história.

Loren: Eu fui criado na Ciência Cristã. Para mim, volver-me a Deus é a coisa mais natural do mundo. A cura de muitos problemas difíceis com que me defrontei em diversas ocasiões, foi uma conseqüência do fato de eu ter recorrido a Deus e ter compreendido por que Ele poderia curar a situação. Eu não senti medo.

Quando me colocaram no carro, o intérprete voltou para pegar alguma coisa que ele havia esquecido. Logo que me colocaram no carro e fecharam a porta, o motorista, que era chinês, partiu. Assim, fiquei sozinho com o motorista. Ele perguntou: “Para onde você vai?” Eu disse: “Para o hotel, porque quero telefonar para uma praticista da Ciência Cristã que mora em Los Ângeles.” Eu queria pedir que ela orasse comigo a respeito daquela situação.

Quando cheguei ao hotel, peguei o telefone e disse à telefonista que gostaria de fazer uma ligação para Los Ângeles imediatamente, pois era muito importante, mas ela replicou: “Sr. Janes, pode levar de dez a quinze horas ou de dois a três dias para completar sua ligação. É muito difícil.” Em seguida, acrescentou: “Está bem, eu vou tentar. Coloque o telefone no gancho que eu chamo quando conseguir a ligação.” O telefone tocou um minuto depois. A praticista estava na linha.

A essa altura eu já estava começando a perder os sentidos. Eu ouvia a voz dela, mas não conseguia responder. Tentei falar, mas só consegui balbuciar alguma coisa. Assim, ela pôde perceber quem estava do outro lado da linha. Ela sabia que alguma coisa estava errada, mas não sabia exatamente o quê.

Laurie: E o que é que ela dizia para você?

Loren: Eu não conseguia ouvir o que ela falava. Só conseguia ouvir sua voz. Mas eu sentia um certo alívio. A dor então parou instantaneamente. Depois, a praticista me contou que, quando desligou o telefone, ela pensou: “Meu Deus do céu, há alguma coisa que eu preciso saber. Eu preciso saber qual é o problema.” E a história bíblica sobre a víbora que, fugindo do calor, prendeu-se à mão de Paulo, veio-lhe então ao pensamento.

Laurie: E era essa a resposta à oração para saber a respeito de que orar?

Loren: Exatamente.

Laurie: Isso me faz lembrar da passagem bíblica: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. Temos de superar a noção mortal e física a nosso respeito e adquirir um conceito diferente, um reconhecimento mais elevado e mais espiritual de nós mesmos.

Loren: É verdade. Eu creio que o livro de Jó diz: “Há um espírito no homem”. Quando adquirimos o sentido espiritual, esse sentido espiritual assume o controle e cura qualquer situação, porque nos desperta para a realidade.

Desliguei o telefone e deitei-me. Naquela ocasião, todos os hotéis tinham um médico residente. Um médico chinês, que havia estudado na Inglaterra, correu para meu quarto. A companhia também mandou um médico americano. Os dois médicos entraram no quarto e me olharam. Eu dormia profundamente e tinha a respiração normal. Verificaram meu pulso. Tudo estava normal. Tudo parecia tão bem, que eles disseram: “Bem, vamos deixá-lo aqui esta noite e ver o que acontece amanhã.” Passados oito dias, os médicos disseram-me que eu podia voltar ao trabalho. Estava tudo bem.

Laurie: Steve McQueen e seu diretor, fizeram algum comentário?

Loren: Fizeram sim. Steve McQueen disse: “Você tem muita sorte, Loren. Só você poderia ter tanta sorte para se livrar de uma coisa dessas.” E eu lhe respondi: “Não, Steve, não é sorte. É realmente minha fé em Deus.”

Já completei trinta e cinco anos na profissão de dublê em cenas perigosas e nunca sofri uma fratura. Eu sei que devo isso à minha fé e confiança em Deus e ao fato de continuar a orar sobre tudo isso.

Se o leitor deseja ouvir um programa completo do O Arauto da Ciência Cristã, pode escrever pedindo uma lista das freqüências de ondas curtas de sua área. O Arauto da Ciência Cristã; P.O. Box 58; Boston, MA, E.U.A. 02123.

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