Quando Era Menina, ajudava às vezes na limpeza da casa. Certo dia, lembro-me bem, precisávamos remover uma crosta gordurosa atrás do refrigerador. Pus-me logo a esfregar vigorosamente o local, mas mamãe mandou-me que parasse. Mostrou-me como aplicar detergente em toda a superfície. “Agora espere,” disse-me, “deixe o sabão fazer o trabalho.” Em pouco tempo, o que antes era uma grossa camada de sujeira havia amolecido e dissolvido. Depois de uns poucos minutos verifiquei que era muito fácil removê-la.
Lembrei-me desse episódio alguns anos depois, quando pedi a uma praticista da Ciência Cristã que me desse tratamento pela oração. Havia descoberto um caroço no seio e meus esforços de orar por mim mesma não haviam afastado o medo que tomara conta de meu pensamento. A praticista era uma velha amiga e sabia que eu era diligente e sistemática em minhas orações, confiante no poder, na presença e no amor infalível de Deus, e que eu me esforçava por viver de acordo com minhas orações.
Como estudante da Ciência Cristã havia aprendido — e provado em minha experiência — que Deus é totalmente bom e que Sua verdade está sempre a nosso alcance. Sabia que era Sua filha, Sua própria idéia e expressão, incluindo todas as qualidades que O refletem. Além do mais, sabia que, sendo Deus Espírito, e eu Sua filha, eu devia ser espiritual, portanto harmoniosa e completa, nunca limitada e nunca definida pelas condições materiais. Tendo essa identidade espiritual e harmoniosa como filha de Deus, nunca poderia estar separada dEle. Embora lutasse com o medo, no íntimo estava certa dessa verdade espiritual. A praticista, concordando em orar por mim, disse: “Agora, deixe o Amor fazer o trabalho.”
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