A Primeira Vez que ouvi falar na Ciência Cristã foi em novembro de 1976. Ao chegar em casa, contei: “Hoje conheci algo que sempre existiu; só que eu não sabia.”
Na semana anterior meu filho, que ainda não completara vinte anos, desaparecera. Abri a Bíblia e a deixei sobre um balcão, marcada na parábola do filho pródigo (ver Lucas, capítulo 15). Pensei nessa história bíblica e contei a poucas pessoas o que tinha acontecido.
Certa tarde, uma boa amiga, minha prima, veio me visitar. Quando ia saindo, perguntou pelo meu filho e contei–lhe tudo. Voltamos ao apartamento e nos sentamos. Ela me falou em um médico que, quando não sabia mais o que fazer por um paciente, recomendava–lhe a Ciência Cristã como algo maravilhoso que realmente curava. Ela relatou um caso de alcoolismo que esse médico não tinha podido curar e que, com o tratamento pela Ciência Cristã, fora curado. Então mencionou o nome de uma senhora que ela pensava ser Cientista Cristã.
Marquei uma entrevista com aquela senhora para o dia seguinte. Um pouco ansiosa e emocionada, relatei-lhe a situação. Numa voz doce, respondeu que iria contar-me a história de um rapaz — e contou o episódio do filho pródigo. Depois de conversar sobre essa história, disse que se algumas pessoas perguntassem pelo meu filho, eu poderia ajudá–las a ver que tudo estava bem e que elas poderiam ajudar, orando. Saí de lá com um exemplar do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras e vários números do O Arauto da Ciência Cristã. Fui para casa muito feliz e esperançosa, certa de que Deus, o Amor infinito, protegia meu filho. Comecei a ler o livro e não tive dúvidas de que ele voltaria. Dentro em breve, regressou. Senti imensa gratidão e nunca mais parei de ler e estudar Ciência e Saúde.
Desde o dia em que conheci a Ciência Cristã, deixei de tomar remédios. Meu verdadeiro remédio é a oração científica.
Em 1983 fiz o Curso Primário da Ciência Cristã, que ficou sendo uma porta aberta para eu encontrar a substância das coisas espirituais. O mais importante foi que o curso me permitiu ajudar a outras pessoas, dando–lhes perspectivas espirituais. Ao começar a freqüentar as reuniões de testemunhos na igreja, notei que os que davam testemunhos reforçavam muitas vezes seus comentários com passagens da Bíblia e de Ciência e Saúde. Pensei em aprender de cor esses livros para que, quando houvesse necessidade, eu pudesse apoiar-me na sua verdade. Assim, com um fio de discernimento espiritual, comecei a cantar trechos de Ciência e Saúde. Daí, alguém me disse que os Cientistas Cristãos já contam com um hinário. Respondi: “Eu sei; é verdade. Temos o hinário, e estou estudando piano para poder cantar os hinos, do primeiro ao último. Mas Ciência e Saúde ainda é meu ‘hinário’ preferido.”
Por exemplo, eu me encontrava longe de casa, cuidando de minha filha que esperava um bebê. O telefone tocou. Era meu marido, chamando para dizer que o irmão dele tinha tentado se suicidar com um revólver e que não havia esperança de vida para ele. Respondi que iria orar. Imediatamente abri Ciência e Saúde e comecei a cantar: “Quando na Ciência Cristã aparece a substância do Espírito, então se reconhece a nulidade da matéria. Onde quer que esteja o Espírito de Deus, e não há lugar onde Deus não esteja, o mal se reduz ao nada — o oposto do algo que o Espírito é”. Telefonei para uma praticista da Ciência Cristã e pedi orientação espiritual. Também cantei “a exposição científica do ser”, que declara a relação espiritual e verdadeira do homem com Deus (ver Ciência e Saúde, página 468). Meu cunhado ficou completamente curado. Sou muito grata a Deus pela Ciência Cristã, e a Mary Baker Eddy, que nos mostrou serem os ensinamentos de Cristo Jesus válidos hoje e sempre, como lei irrevogável. “Cantai ao Senhor, todas as terras”.
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
