Havia Semanas Que eu vinha sentindo dormência num braço e fortes dores no peito. Orava, a dor diminuía, mas a cura não vinha. Quando as dores se intensificaram, impacientei-me. Caminhava pelo escritório de lá para cá, orando. Repetidamente afirmava estar livre de doenças por ser a imagem e semelhança de Deus. De súbito, detive-me em frente de um folheto impresso. Dei com uma frase que dizia mais ou menos isto: “A receptividade é uma qualidade de Deus e, portanto, uma qualidade do homem.”
Parei, intuindo que encontrara algo mais a aprender. Antes, porém, de persistir no assunto, ocorreram-me diversas perguntas: “Você diria que tem o espírito aberto, receptivo? Sabe, mesmo, o que é ser receptivo? Foram suas orações até agora argumentos intelectuais prolixos? Ou a verdade que vem afirmando tocou efetivamente seu coração?”
A impaciência amainou. Ao procurar em alguns dicionários o significado de receptividade, descobri que a receptividade genuína é a capacidade de receber algo novo sem preconceitos, de boa vontade, como que de braços abertos e, também importante, corresponder-lhe. É aceitar com júbilo algo que leva a uma percepção nova e a uma nova atitude.
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