Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Em todas as partes do mundo os programas em ondas curtas do O Arauto chegam a um grande público. Os excertos a seguir, dos quais grande parte foi obtida em entrevistas realizadas em nosso estúdio ou por via telefônica, apresentam linguagem falada e não foram editorados a fundo para fins de publicação.

Quando meu marido perdeu o emprego...

Da edição de outubro de 1993 dO Arauto da Ciência Cristã


O desemprego é uma preocupação para muitas pessoas, nos dias de hoje, quando as firmas reduzem suas atividades ou, por falta de trabalho, são obrigadas a despedir empregados. Na edição em português do programa de rádio em ondas curtas, O Arauto da Ciência Cristã, praticista e professor de Ciência Cristã, de São Paulo, Brasil, falou com de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, a respeito desse assunto. O marido de Márcia perdeu o emprego porque não havia mais trabalho e, nestes trechos que reproduzimos aqui, ela nos conta como orou nessa situação.

Orlando Trentini: Alguma vez vocês já se sentiram na iminência de perder o emprego e acharam que não havia outra atividade disponível na área em que vocês moram? Talvez vocês não tenham passado por isso, mas outros já passaram. Mesmo nesse tipo de situação, podemos ter certeza de que Deus não nos abandona, pois a Bíblia nos assegura, em Salmos: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto não temeremos ainda que a terra se transtorne.” Salmos 46:1,2. Aqui comigo, no estúdio, está Márcia Flesch, de Florianópolis.

Márcia, você estava comentando comigo sobre os desafios que se apresentam para uma família quando o chefe, o que ganha o pão, por assim dizer, está prestes a perder o emprego. Como você se sentiu quando seu marido trouxe essa notícia?

Márcia Flesch: No primeiro instante, realmente me assustei e fiquei preocupada com a possibilidade de não haver dinheiro suficiente para cumprir as obrigações com escola, moradia e outras atividades da família; preocupava-me a idéia de diminuir nosso padrão de vida, de não poder mais fazer o que estávamos acostumados a fazer.

Orlando: Então, como foi essa experiência do Rogério?

Márcia: Bem, no decorrer dos últimos dez anos, era a terceira vez que passava por isso. Nas outras vezes, as firmas para as quais ele trabalhava ficaram sem projetos. Com a oração, sempre aconteceu que logo encontrava outra firma que precisava de seus serviços no mesmo ramo, a engenharia. Essa vez, porém, todas as firmas de nossa região, que trabalhavam com engenharia, estavam sem nenhum projeto e sem nenhuma perspectiva de novos trabalhos a curto prazo.

Orlando: Como você orou para ajudar seu marido a conseguir trabalho e solucionar esse problema?

Márcia: A oração consiste em conhecer melhor a Deus, reconhecer o amor que Ele tem por Seus filhos e afirmar todo Seu cuidado por nós. Portanto, a oração não é a repetição de palavras: ela acalma e silencia os pensamentos de medo e dúvida.

Eu orei, afirmando que Deus é Pai todo-amoroso e que Ele cuida sempre de todos os Seus filhos, mesmo quando a situação parece mudar e tomar um rumo diferente do esperado. Deus sempre tem um lugar para Seus filhos. A oportunidade de expressar Suas qualidades, de servir, e também de obter o sustento, nunca pode ser tirada de nenhum dos filhos de Deus. Orei muitas vezes, e uma afirmação da Sra. Eddy, em Ciência e Saúde, me ajudou muito. Ela diz: “Os atributos de Deus são justiça, misericórdia, sabedoria, bondade e assim por diante.” Ciência e Saúde, p. 465. Assim, eu vi que esses atributos de Deus faziam parte de todos os Seus filhos e que nós podíamos expressá-los. Nós tínhamos essas qualidades, que podiam ser bem empregadas em qualquer atividade.

Orlando: Vocês oraram diversas semanas, não foi?

Márcia: Sim, oramos.

Orlando: Durante esse período em que vocês estavam orando, porém, vocês foram tomando consciência, cada vez mais, da presença de Deus e isso acalmava o medo e a preocupação, não é assim?

Márcia: Sim, nós estávamos bem calmos e bem certos de que se Deus nos dava as qualidades, nós teríamos a oportunidade de expressá-las e esse trabalho, essa atividade, traria o suprimento.

Orlando: É muito importante, não só ter o emprego, mas também que esse emprego seja remunerado à altura de nossas necessidades. Quando nos voltamos para Deus e para Sua lei de suprimento, sabemos que o suprimento será sempre adequado para atender a toda necessidade humana legítima. Então, como continuou o desdobramento de sua experiência?

Márcia: Bem, quando ele já estava quase encerrando as atividades, recebeu um chamado, um convite, para trabalhar numa firma que tinha alguns associados, todos do mesmo grupo econômico, mas essa era uma firma independente. Ele foi convidado para ser o representante dessa firma em nossa região. Seria uma nova atividade, na área da computação, um ramo completamente diferente para ele. O cargo também era diferente do que meu marido tinha antes, por isso tudo era um grande desafio. Ele, porém estava esperançoso e manteve contatos com essas pessoas. Contudo, como esse seria um trabalho sem salário fixo, só com comissões, comecei a ficar muito preocupada. Então orei, sabendo que deveria confiar no poder de Deus, reconhecendo que Ele sabe tudo e que nos mostraria como proceder. Cada vez que eu queria começar a fazer muitas perguntas, eu me lembrava do que Jesus disse: “Faça-se a Tua vontade.”

Orlando: Talvez como esposa e mãe de família — vocês têm duas filhas, certo? — você se perguntasse: “De onde virá o suprimento? Como é que vamos fazer?” O que fez com que você se refreasse e não fizesse essas perguntas a seu marido?

Márcia: Foi a certeza de que Deus estava cuidando do caso. Isso me acalmou e, em poucos dias, veio um chamado do futuro empregador, fazendo uma proposta de salário. Eles iriam fazer, não digo uma exceção, mas um acordo um pouco diferente do que faziam com os representantes de outras regiões do Brasil. Ofereceram-lhe um salário pequeno, fixo, que iria cobrir nossas principais despesas, nossas obrigações com família, moradia e assim por diante. Com o passar do tempo, quando o negócio crescesse, ele começaria a receber comissões.

Orlando: Ótimo. Quer dizer que a oração por um novo emprego que trouxesse compensação justa foi atendida, não? É claro que nós continuamos orando. Não paramos de orar quando alcançamos o primeiro passo de encontrar trabalho e saber que a remuneração vai ser uma entrada fixa. Se parássemos de orar, pareceria que nós só oramos quando temos problemas, enquanto que, na Ciência Cristã, nossas orações são contínuas.

Ensina-me, Senhor, o caminho dos teus decretos,
e os seguirei até ao fim.
Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei;
de todo o coração a cumprirei.
Guia-me pela vereda dos teus mandamentos,
pois nela me comprazo.

Salmos 119:33–35

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / outubro de 1993

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.