Era Época De férias na escola, mas eu tinha centenas de páginas do livro Moby Dick para ler, tinha um trabalho para escrever e estava com uma tremenda dor de ouvido. Eu nem imaginava, quando pedi a um amigo da família que orasse por mim, que eu ficaria livre também do vício de fumar, além da dor de ouvido.
Meu amigo com certeza compreendia meu ser verdadeiro melhor do que eu mesma. Seu pensamento, brilhando com a luz do Cristo, com a percepção do amor incondicional de Deus pelo homem, não aceitou nem o pecado nem o sofrimento como parte de minha identidade real, criada por Deus. Talvez isso explique por que, após mencionar brevemente a dor de ouvido, eu tenha começado a fazer a difícil confissão de que tinha o vício de fumar. Acrescentei uma série de razões pelas quais eu queria me libertar desse hábito, sendo que uma das mais importantes era o fato de eu estar estudando a Ciência Cristã. Um dos requisitos para que uma pessoa se torne membro da igreja é que não tome bebidas alcoólicas, não use drogas e não fume. Agora compreendo que eu nunca havia entendido realmente o porquê de tal exigência.
Para minha surpresa, meu amigo carinhosamente gracejou comigo! Não parecia muito impressionado com meu hábito “sofisticado” nem com o sentimento de culpa que eu tinha. Seu gracejo aliviou meu coração, que estava oprimido com minha devoção a “um maço de cigarros por dia”.
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